Celebração

Arquidiocese de São Luís comemora Dia do Catequista

Concentração para a caminhada será na Praça da Fé, na Praia Grande; no interior, haverá celebração e formação em Presidente Juscelino; catequizar é um ato de fé e crescimento

Nelson Melo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Reunião de abertura da catequese de 2019 da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, da paróquia de Santa Terezinha (Catequese)

Seguindo uma recomendação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Arquidiocese de São Luís vai comemorar, neste domingo, 25, o Dia do Catequista, reunindo as 55 paróquias que compõem esta circunscrição em um grande momento de louvor e oração. Na capital maranhense, ocorrerá uma caminhada em homenagem a esse Ministério da
Igreja Católica. No interior, também haverá celebração.

A comemoração, que terá como tema “Catequistas animadores da Fé” e lema “Vem e segue-me”, começará, no que se refere à caminhada, por volta das 16h, sendo que a concentração será na Praça da Fé, em frente a Casa do Maranhão, na Praia Grande. Depois de um momento de acolhida, apresentação, louvor e oração, os catequistas seguirão para a jornada nas ruas de São Luís, sobretudo na Avenida Beira-Mar. O encerramento será na Praça Maria Aragão, com o show da banda “Semeadores de Cristo”.

“O quarto domingo de agosto dentro da Igreja Católica Apostólica Romana é o mês vocacional. O quarto domingo de agosto é dedicado à vocação do leigo e da leiga. Uma assembleia da CNBB em 1983 dedicou esse último domingo para que se comemore o Dia do Catequista”, disse José Maria Nascimento, coordenador da Arquidiocese de São Luís. “Vamos ter uma caminhada em duplo sentido: uma caminhada festiva, na qual nós reunimos os catequistas do hoje, para o momento de louvor e graça, e para fazer memória aos catequistas do passado”, pontuou.

Celebração também no interior
De acordo com José Maria Nascimento, a Arquidiocese de São Luís é composta por 15 municípios, incluindo os quatro que integram a região metropolitana – São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. “Na ilha, vai ocorrer a caminhada. Nos outros 11 municípios próximos, que nós chamamos de área continental, haverá uma programação de manhã, com almoço comunitário e formação em Presidente Juscelino, em um momento de celebração e confraternização”, esclareceu o coordenador.

Ele detalhou que, de acordo com o último censo feito pela Igreja Católica, ficou confirmado que mais de 3 mil catequistas atuam na circunscrição da referida Arquidiocese, nas 55 paróquias dos 15 municípios.

Importância
O coordenador da Arquidiocese de São Luís frisou que a realidade da Catequese no Brasil e no mundo mu­dou muito nos últimos anos. “A Igreja vive um momento novo dentro da dimensão catequética. Hoje, a Catequese não é mais vista como um cursinho preparatório para a 1ª Eucaristia e Crisma. A Catequese tem uma dimensão de animar, formar e instruir crianças, jovens e adultos para uma experiência com Jesus Cristo dentro da comunidade. A partir dessa experiência eclesial e pessoal com Cristo, o jovem pode assumir o compromisso de ser um discípulo e missionário de Jesus”, expressou Nascimento.

“A Catequese é muito voltada para uma dimensão de amadurecimento da Fé. O catequista tem essa missão de amadurecer essa Fé, de abrir os olhos dos jovens para que ele possa perceber, por meio dos sinais, dos símbolos da Igreja e da linguagem da liturgia, a pessoa de Jesus Cristo”, completou o coordenador.

Formação para catequista
Conforme José Maria Nascimento, o processo de formação inicial para ser catequista é de 120h/aula, em cinco eixos. Após a experiência de comunidade, ele passa a exercer esse Ministério da Catequese. Ademais, o catequista veterano também passa por um processo, que é o de formação e reciclagem, de atualização, que dura 96 h/aula em parceria com o Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (Iesma). “A pessoa se sente chamada para a missão. O catequista é aquele que vai instruir de um modo particular. O catequista tem a missão de fazer com que o catequizando de fato aprenda a manusear a Bíblia, para que nos comuniquemos com Jesus Cristo por meio dos ritos litúrgicos”, enfatizou.

Missão de evangelizar
O Estado ouviu alguns catequistas acerca da nobre missão de evangelizar. Vanda Marli dos Santos Silva, da Paróquia São Francisco e Santa Clara, declarou que exercer essa função dentro da Igreja Católica faz parte de sua própria essência. “Foi um chamado que oportunizou o meu crescimento como pessoa e como cristã. Saber que estou a serviço de Cristo, atendendo a um apelo Dele, enche minha vida de significado”, salientou a jovem.

“E considerando que a gente só ama aquilo que conhece, entendi que a formação para o desenvolvimento da tarefa especial era essencial. Assim, essa formação é contínua. Muitas atividades são oportunizadas pela Igreja e outras a gente busca considerando a necessidade da firmeza ao levar a mensagem Dele aos outros. Ser catequista me faz muito feliz”, prosseguiu Vanda.

A pedagoga Ana Maria Melo Cos­ta, catequista da Paróquia de Santa Terezinha há mais de 10 anos, também prestou um depoimento sobre a satisfação em atuar na Catequese. “A Igreja Católica celebra no mês de agosto as vocações. E para finalizar esse período celebrativo, temos o dia dedicado ao Ministério do Catequista. A Catequese tem a delicada missão de formar pessoas mais humanas, por meio da transmissão dos ensinamentos cristãos. O catequista é reconhecido como educador da Fé, de crianças, adolescentes e adultos, no seio da comunidade paroquial”, disse ela.

Ana Maria comentou que a missão do catequista é anunciar o Evangelho, propagar a mensagem de Cristo e testemunhar o seu amor pelo mundo inteiro. “Eu amo minha vocação de semear o amor de Deus e também de cuidar para que essa plantinha dê muitos frutos em favor da vida”, expressou a pedagoga.

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