Julgamento

Acusado pela morte de Irialdo Batalha são julgados em Fórum de São Luís

Crime ocorrem em maio de 2015 envolvendo dois policiais militares e um vigilante na cidade de Vitória do Mearim

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Vigilante Luís Carlos Machado quando prestava depoimento na sessão de julgamento (Juri)

SÃO LUÍS - O julgamento dos militares, Flávio Roberto Gomes dos Santos e José Miguel de Castro, e do vigilante Luís Carlos Machado de Almeida até o início da noite de ontem não havia terminado na sede do Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau. Segundo a polícia, eles são acusados pelo assassinato do mecânico Irialdo Batalha, de 34 anos, e ter atirado no pé de Diego Giane Ferreira Fernandes durante uma abordagem policial, no dia 25 de maio de 2015, em Vitória do Mearim.

A sessão do julgamento foi presidida pelo juiz Antônio Agenor Gomes. Representando o Ministério Público, a promotora Cristiane Lago, e na assistência de acusação o advogado Ângelo Calmon. Já a defesa dos militares foi feita pelo advogado Erivelton Lago, enquanto a do vigilante por Natan Chaves.

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Onze testemunhas estão previstas para serem ouvidas pelo magistrado e submetidas a perguntas realizadas pela defesa e acusação. Os três acusados também prestaram esclarecimentos sobre o fato e, em seguida, foi aberto para o debate. Somente após essa fase é que seria pronunciado a sentença pelo juiz.

A promotora declarou que o motivo do desaforamento do processo para São Luís foi devido ao fato da grande repercussão na época e que as provas são testemunhais e periciais. Ela disse, também, que as vítimas não têm antecedentes criminais, eram amigos de infância e residiam em Arari. Ela afirmou que Irialdo Batalha levou quatro tiros. Já o advogado Erivelton Lago disse esse caso foi uma fatalidade e os policiais estavam no estrito cumprimento do dever funcional.

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