Descaso

Descaso do Governo com centros de hemodiálise deve ser pauta da AL

Reportagem do Bom Dia Brasil, da Rede Globo, mostrou abandono de obras de sete centros de hemodiálise que deveriam ter sido inaugurados em 2015

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
(Centro de Hemodiálise)

O descaso do Governo Flávio Dino (PCdoB) com as obras de construção de sete centros de hemodiálise em todo o território estadual e que deveriam ter sido concluídos e entregues em 2015, deve repercutir na Assembleia Legislativa.

O caso voltou a ser tema de reportagem nacional na última sexta-feira, quando reportagem do Bom Dia Brasil, da TV Globo, mostrou o abandono das obras.

Ao todo, o Executivo Estadual tinha assegurado da gestão passada, R$ 7,5 milhões referente a um convênio junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção dos centros. O prazo para a conclusão e entrega das obras era o ano de 2015.

A reportagem da TV Globo mostrou o caos no atendimento a pacientes crônicos renais das cidades de Pinheiro, Santa Inês, São Luís, São José de Ribamar, Coroatá e Chapadinha, onde as obras ficaram estagnadas.

Em relação a de Pinheiro, por exemplo, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, chegou a prometer a retomada e conclusão das obras em julho do ano passado, quando o descaso havia ganhado repercussão nacional.

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Até o momento, contudo, não houve avanços. Os pacientes de Pinheiro precisam se deslocar, pelo menos três vezes por semana, a São Luís para se submeter a tratamento.

Em Chapadinha foram improvisadas nove máquinas de hemodiálise no Hospital Regional, o que ainda não supre a demanda da região. Em 2014, haviam sido liberados R$ 2,4 milhões para a construção do Centro de Hemodiálise de Chapadinha, mas a obra ficou apenas na terraplanagem. O Ministério Público investiga a destinação dos recursos.

Na cidade de São José de Ribamar, o centro está em fase de conclusão, mas não há mais trabalhadores no local desde o ano passado. Já para o Centro de Hemodiálise de Coroatá, quase R$ 2,5 milhões foram liberados em 2014 para a realização da obra, que deveria ser entregue em 2015. O prazo para conclusão era de 180 dias, mas 4 anos depois, não houve avanço.

Outro lado

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do Maranhão disse que oferece quase 180 mil sessões de diálise por ano e que as obras estão atrasadas porque houve problemas com as empresas contratadas para o serviço e que o dinheiro do BNDES continua disponível para fazer as clínicas. Apesar disso, a pasta não mencionou qualquer prazo para que os centros de hemodiálise sejam entregues.

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