O descaso do Governo Flávio Dino (PCdoB) com as obras de construção de sete centros de hemodiálise em todo o território estadual e que deveriam ter sido concluídos e entregues em 2015, deve repercutir na Assembleia Legislativa.
O caso voltou a ser tema de reportagem nacional na última sexta-feira, quando reportagem do Bom Dia Brasil, da TV Globo, mostrou o abandono das obras.
Ao todo, o Executivo Estadual tinha assegurado da gestão passada, R$ 7,5 milhões referente a um convênio junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção dos centros. O prazo para a conclusão e entrega das obras era o ano de 2015.
A reportagem da TV Globo mostrou o caos no atendimento a pacientes crônicos renais das cidades de Pinheiro, Santa Inês, São Luís, São José de Ribamar, Coroatá e Chapadinha, onde as obras ficaram estagnadas.
Em relação a de Pinheiro, por exemplo, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, chegou a prometer a retomada e conclusão das obras em julho do ano passado, quando o descaso havia ganhado repercussão nacional.
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Até o momento, contudo, não houve avanços. Os pacientes de Pinheiro precisam se deslocar, pelo menos três vezes por semana, a São Luís para se submeter a tratamento.
Em Chapadinha foram improvisadas nove máquinas de hemodiálise no Hospital Regional, o que ainda não supre a demanda da região. Em 2014, haviam sido liberados R$ 2,4 milhões para a construção do Centro de Hemodiálise de Chapadinha, mas a obra ficou apenas na terraplanagem. O Ministério Público investiga a destinação dos recursos.
Na cidade de São José de Ribamar, o centro está em fase de conclusão, mas não há mais trabalhadores no local desde o ano passado. Já para o Centro de Hemodiálise de Coroatá, quase R$ 2,5 milhões foram liberados em 2014 para a realização da obra, que deveria ser entregue em 2015. O prazo para conclusão era de 180 dias, mas 4 anos depois, não houve avanço.
Outro lado
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do Maranhão disse que oferece quase 180 mil sessões de diálise por ano e que as obras estão atrasadas porque houve problemas com as empresas contratadas para o serviço e que o dinheiro do BNDES continua disponível para fazer as clínicas. Apesar disso, a pasta não mencionou qualquer prazo para que os centros de hemodiálise sejam entregues.
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