BALSAS - Um jovem identificado como Rafael Reis foi preso ontem na cidade de Balsas após ser flagrado em rede social declarando que pretendia invadir uma escola dessa cidade para matar alunos e professores. Ele pretendia imitar o caso ocorrido no último dia 14, quando dois criminosos abriram fogo e mataram sete pessoas na Escola Raul Brasil, na cidade paulista de Suzano, e em seguida cometeram suicídio. Antes desse ato bárbaro, um deles teria matado o próprio tio.
O coronel Juarez Medeiros informou que foi informado do fato por meio de centenas de moradores que ligaram para a polícia. Os militares passaram a investigar e conseguiram localizar o criminoso.
Ainda de acordo com o coronel, o detido foi apresentado na 11ª delegacia de Polícia Civil de Balsas. Ele declarou que teria publicado as mensagens por brincadeira e que estava arrependido. Há informações de que uma facção criminosa, com atuação em Balsas, já havia dado ordem para matar o jovem, pois temiam a morte de seus filhos na escola.
Também no último dia 14, de acordo com a polícia, uma criança, de 11 anos, portando um estilete invadiu uma escola municipal no bairro Cidade Nova, em Timon, ameaçando de morte professores, alunos e funcionários.
A ação criminosa criou um clima de pânico na escola e houve correria. O vigilante da escola disse que a criança pulou o muro e em seguida fez as ameaças, portando o estilhe. Segundo informações, a criança, apesar de sua idade, é usuário de droga e costuma andar pelo bairro. Ele chegou, também, a pedir merenda aos funcionários do colégio. A polícia foi acionada, mas quando chegou o acusado já havia fugido.
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Tiroteio
O major da Polícia Militar Eduardo Azevedo teria surtado na noite do último sábado, 16, disparou vários tiros em via pública, no Residencial Pinheiro II. Os moradores chegaram a ligar para a polícia com receio de serem baleados. O Estado entrou em contato com assessoria de comunicação do governo na manhã de ontem para saber mais informações sobre o caso.
Segundo a assessoria, a Polícia Militar do Maranhão (PMMA) esclarece que, de acordo com parecer da Junta Militar de Saúde (JMS) da PMMA, o oficial Azevedo está incapaz para o exercício do serviço ativo da Instituição desde maio de 2018, cumprindo apenas expediente administrativo no Quartel do Comando-Geral, onde também é assistido pelo serviço de saúde da corporação.
O parecer adverte ainda, que o policial militar não poderá portar armas de fogo e dirigir veículos automotores. Desde então, o militar não utiliza armamento oficial da corporação. No entanto, ressalta-se que, frente à ocorrência da qual Eduardo é acusado, o Comando da corporação determinou abertura de Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o caso em questão.
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