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Presidente do Egito no Cairo
CAIRO - Autoridades egípcias executaram nove homens condenados pelo assassinato em 2015 do promotor-chefe do país, disseram uma fonte da prisão e um advogado na quarta-feira.
Os homens estavam entre um grupo de 28 pessoas que foram condenadas à morte no caso em 2017. O promotor público Hisham Barakat foi morto em um ataque com carro-bomba em seu comboio na capital, Cairo.
O Egito culpou os militantes do Hamas, da Irmandade Muçulmana e de Gaza, pela operação. Ambos grupos negaram ter envolvimento no ocorrido. A Anistia Internacional pediu, na terça-feira, que as autoridades suspendam as execuções, citando o testemunho dos acusados de que foram secretamente detidos e torturados para confessar.
Desde 2013, o ano em que o então chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi expulsou o presidente Mohamed Mursi da Irmandade Muçulmana, os tribunais penais egípcios emitiram centenas de sentenças de morte. Apenas uma pequena parcela foi efetivada, embora a taxa de execuções tenha aumentado desde 2015, de acordo com ativistas dos direitos humanos.
O jornal El Watan disse que as execuções dos nove homens foram realizadas na manhã de quarta-feira.
Sisi, que foi eleito presidente em 2014 e reeleito em 2018, afirmou que está trabalhando para trazer estabilidade e segurança ao Egito após o turbulento levante de 2011.
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