O desembargador de Santa Catarina Selso de Oliveira deferiu, no último dia 16, habes corpus em favor do advogado José dos Santos Ferreira Sobrinho. De acordo com a polícia, ele foi preso na sexta-feira, 15, em companhia de Leonel Silva Pires Júnior, líder de um bando especializado em aplicar golpes por meio do aplicativo de mensagens WhastApp e de Eliane Gonçalves Costa, Anderson Sombra Azevedo e Sérgio Farias de Araújo Júnior, apontados como comparsas.
O grupo foi preso em um cerco policial das equipes da delegacia de Divisão de Repressão de Crimes de Informática de Santa Catarina e da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), na Ilha. A ordem judicial foi expedida pelo Poder Judiciário catarinense. Os detidos foram apresentados na sede da Seic, no Bairro de Fátima, e, logo após, encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
O delegado Felipe Rosado, da Divisão de Repressão a Crimes Informáticos de Santa Catarina, declarou que existem nove inquéritos em desfavor do bando por aplicação de golpes naquele estado, por meio de celulares clonados. Em três dos casos foram efetuadas transferências de dinheiro para a conta bancária dos golpistas.
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Somente da prefeitura da cidade de Anita Garibaldi, os criminosos transferiram de forma ilegal em torno de R$ 250 mil. O montante é oriundo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A polícia informou que foram encontrados R$ 25 mil na conta bancária de Eliane Costa; e, na conta do advogado, um valor de R$ 20 mil.
O delegado Carlos Alessandro de Assis, superintendente da Seic, informou que até o momento foi solto em cumprimento de ordem judicial apenas o advogado José Sobrinho. Segundo ele, os outros detidos continuam em Pedrinhas. Apontado como chefe da quadrilha, Leonel Júnior já tinha sido preso pela polícia maranhense em julho do ano passado por esse mesmo tipo de crime.
Leonel Júnior e seus cúmplices foram acusados de ter aplicado golpes, de acordo com a polícia, em pelo menos 20 deputados estaduais e federais e até em ministros do governo Michel Temer. A ex-governadora do Paraná Maria Aparecida Borghetti também teria sido lesada pelo bando. As vítimas tiveram os celulares clonados pela quadrilha. Somente no ano passado, eles teriam adquirido, de forma ilegal, em torno de R$ 2 milhões.
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