Apontados como testemunhas das denúncias da parte das denúncias no acordo de delação premiada firmado por Antonio Palocci e a Polícia Federal, Carlos Alberto Pocento e Claudio de Souza Gouveia confirmaram as denúncias do “ex-homem-forte” do PT. Os dois prestaram depoimento para a Polícia Federal sobre entregas propina por Palocci ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Palocci afirmou ter repassado quantias que variavam de R$ 30 mil a R$ 80 mil em dinheiro vivo ao Lula em várias ocasiões. O delator afirmou que uma das entregas aconteceu no Terminal da Aeronáutica, em Brasília, no valor de R$ 50 mil ‘escondidos dentro de uma caixa de celular’. Outra teria acontecido em Congonhas.
Claudio de Souza Gouveia, que trabalhou para o ex-ministro desde 2002, confirmou que levou Palocci até a base aérea de Brasília/DF para levar ‘objetos, presentes, mimos a Lula’ em diversas ocasiões.
Ele confirmou a versão das caixas de Whisky relatada por Palocci. O motorista ainda detalhou que o ex-ministro carregava grandes somas de dinheiro em seu veículo.
O motorista ainda disse que Palocci carregava recursos para gastos de campanha. Gouveia ainda disse que Palocci costumava relatar que estava carregando documentos, ao mesmo tempo que sinalizava com o dedão e o indicador da mesma mão em alusão a dinheiro.
Carlos Alberto Pocente diz que ’em oportunidades diferentes em que o depoente levou Antonio Palocci Filho e Branislav Kontic à sede do Instituto Lula, ouviu afirmações proferidas por Palocci para Branislav relacionadas a valores para o “barba”‘
Indagado pelos investigadores sobre quem seria o personagem identificado por “barba”, ele ‘respondeu que, pelo contexto em que os assuntos eram tratados, referia-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva’.
Lula tem negado as acusações de Palocci e afirma que o ex-ministro mente em delação premiada.
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