O Ministério Público Eleitoral sugeriu ao juiz Gustavo Vilas Boas a desaprovação das contas de campanha da deputada estadual Cleide Coutinho (PDT). O parecer preliminar da Coordenadoria de Controle Interno e Auditoria (COCIN) sugeriu a desaprovação das contas da pedetista por duas irregularidades distintas. O procurador Eleitoral, Pedro Henrique Castro Branco, desconsiderou a primeira denúncia e comprovou, após análise de documentação, a procedência.
A primeira delas foi a omissão de receitas e gastos eleitorais em razão da ausência de capacidade operacional da empresa FFG Indústria de Abrasivos LTDA. O procurador entendeu que a argumentação do COCIN, baseada no número de funcionários da empresa, não tinha sustentação.
Continua após a publicidade..
Já o segundo, e mais grave, caso foi acatado pelo MPE. De acordo com documentos, a campanha de Cleide Coutinho sacou mais de R$ 144 mil por meio de cheques para a realização de pagamentos de forma indireta a fornecedores. Movimentações que, segundo Pedro Henrique, não ficaram claras.
Os pagamentos deveriam ter sido realizados por meio de “fundo de caixa”, que não permite omissões de despesas e origens de recursos. Acontece que essa modalidade compreende apenas 2% do total dos recursos. Ou seja, a candidata deveria ter gasto cerca de R$ 17 mil por meio do fundo e extrapolou em R$ 127 mil o montante.
Saiba Mais
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.
+Política