Caso Ivanildo

Assassinato do prefeito Ivanildo Costa ainda sem definição

Caso está sendo investigado por uma força tarefa que já ouviu várias pessoas como testemunhas; corpo do gestor de Davinópolis foi achado em plantação de eucalipto

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Prefeito Ivanildo de Paiva que foi assassinado em novembro em Davinópolis (Ivanildo)

DAVINÓPOLIS - A Polícia Civil ainda não tem data para concluir o inquérito sobre o assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo de Paiva, e encaminhá-lo ao Poder Judiciário. De acordo com a polícia, o gestor municipal desapareceu no dia 10 de novembro e foi encontrado morto com marcas de tiros nas costas, cabeça e braços no dia seguinte em uma área de plantação de eucalipto, no povoado Jussara, zona rural desse município.

A cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) montou uma força tarefa para investigar esse caso sob a coordenação dos delegados Praxíteles Martins, Jeffrey Furtado e Gustavo Tavares. Praxíteles Martins declarou que se trata de um crime ainda insolúvel e o inquérito policial ainda não tem prazo determinado para ser encaminhado para o Poder Judiciário. Em apuração de crime com suspeito preso, o prazo é de 10 dias para a conclusão.

Ainda segundo o delegado, até o momento, 22 pessoas já foram ouvidas e mais seis testemunhas deverão prestar depoimento na sede da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas de Imperatriz. “Foi dada uma parada nas oitivas, para possamos analisar o que já conseguimos. Na próxima semana a equipe passa para uma outra fase da investigação”, explicou Praxíteles Martins.

O delegado também informou que os dois homens, cujos retratos falados foram divulgados, são dos prováveis executores do prefeito. Um desses criminosos tem a pele clara, porte físico magro, espinhas no rosto, altura de aproximadamente 1,65 metro e 35 anos. Enquanto o outro, tem a pele morena, porte físico forte, também possuem marchas de espinhas no rostro, 1,70 metro de altura e idade aproximadamente 38 anos.

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Homicídio mercenário

Já o delegado Eduardo Galvão, da regional de Imperatriz, que também está acompanhando o caso, declarou que a morte de Ivanildo Paiva apresenta características de um homicídio mercenário cuja ação é metodicamente planejada com o mandante e o executor.

Eduardo Galvão informou que os acusados conheciam o roteiro da vítima. O prefeito tinha costume de passar o fim de semana em sua chácara, no povoado Jussara, zona rural de Davinópolis. Ainda no último 10, homens não identificados foram até a residência da vítima e falaram com o caseiro. Eles teriam perguntado onde encontrariam terras naquela região para comprar e chegaram a pedir informações sobre o paradeiro de Ivanildo Paiva.

Na manhã do dia seguinte, o caseiro não encontrou o prefeito e achou marcas de sangue pela residência. Ainda de acordo com o delegado, a vítima e os acusados travaram luta corporal na chácara e, logo após, o prefeito foi levado para a área de matagal onde ocorreu a execução. Os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) constataram sete tiros no corpo da vítima, que estava com as mãos e os pés amarrados.

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