SÃO LUÍS - O Poder Judiciário condenou o irmão do prefeito de Pinheiro, Lúcio André Genésio, a pena de 3 anos e 4 meses de detenção pelos crimes de lesão corporal em violência doméstica, ameaça e injúria praticados contra a sua ex-companheira, a advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva, de 28 anos. Estes crimes ocorreram naquela cidade no dia 9 de janeiro de 2016. Além desse crime, ele também responde a outro processo por violência doméstica contra a mesma vítima, que tramita na capital.
O juiz da 2ª Vara de Pinheiro, Lúcio Paulo Fernandes, ressaltou que o acusado agrediu a ex-companheira com tapas e empurrões. Esta ação criminosa ficou comprovada por meio de exame de corpo de delito e por depoimentos prestados pela vítima e testemunhas. “A vítima confirmou todas as agressões consumadas pelo acusado, consistentes, mais de cinco tapas de mão aberta no rosto, socos e chutes nas costas e costelas, frisou o magistrado.
Em razão dos crimes terem sido cometidos com violência e grave ameaça, o juiz concedeu a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, cabendo ao acusado começar a cumprir a pena em casa de albergado ou, em sua falta, em outro estabelecimento adequado. O acusado deverá, ainda, trabalhar ou frequentar curso no período matutino ou vespertino e permanecer recolhido no estabelecimento penal durante a noite.
Mais ocorrência
Em novembro do ano passado, o juiz Clésio Coelho Cunha decretou a prisão preventiva de Lúcio André Genésio por agressões físicas a sua ex-mulher, Ludmila Rosa, a pedido do Ministério Público, por meio da promotora de Justiça, Bianka Sekker Sallem. A vítima revelou ao Ministério Público que fora agredida fisicamente pelo ex-marido várias vezes. Inclusive, um dos casos ocorreu quando a advogada estava grávida e teria ocorrido na cidade de Pinheiro. Ela registrou uma ocorrência contra o acusado na delegacia daquele município.
Ludmila Rosa Ribeiro da Silva disse, também, que no início do mês de novembro do ano passado voltou a ser agredida fisicamente pelo ex-marido. A vítima informou que foi espancada desde a Lagoa da Jansen até próximo ao bairro onde reside, na Cohama, quando foi expulsa do carro do agressor e teve seu celular quebrado. Após sair do veículo, ela pediu ajudar aos vizinhos e acionou a polícia. A advogada ficou com várias marcas de violência pelo corpo, principalmente no rosto e nas costelas.
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