Luto

Assassinato de prefeito tem repercussão na AL

O assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva (PRB), teve forte repercussão, ontem, entre os deputados na Assembleia Legislativa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Deputados fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao prefeito (AL)

Político de influência na Região Tocantina, ele foi homenageado com um minuto de silêncio pelos deputados presentes e em discursos dos deputados Marco Aurélio (PCdoB) e Adriano Sarney (PV)
“Mataram mais um ser humano, independente dele ser prefeito ou não, mataram mais um irmão, algo que entristece, algo que indigna e a minha palavra nesta tarde é exatamente para manifestar o nosso pesar e também o nosso repúdio pela crueldade que fizeram na noite do último sábado ao prefeito Ivanildo Paiva”, lamentou o comunista.
Ele disse acreditar que as forças de segurança do Estado solucionarão o crime.
“Ainda ontem pela manhã, no início da manhã, recebemos a informação do desaparecimento do prefeito, imediatamente mantivemos contato com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública, os esforços estavam sendo feitos, as buscas tanto pela Polícia Civil, Polícia Militar, todo aparelhamento de segurança pública do Estado movido no sentido de buscar uma resposta”, ressaltou.
Para Adriano Sarney, trata-se de “um crime contra a classe política”, cuja apuração deve ser acompanhada pelo Legislativo.
“Um crime bárbaro, um crime contra a classe política e que tem que ser combatido e sempre monitorado o andamento dessa investigação pela Casa”, disse.

Encomenda
O delegado regional da Polícia Civil em Imperatriz, Eduardo Galvão, declarou ontem que o assassinato do prefeito Ivanildo Paiva tem características de um crime de encomenda. Em entrevista à TV Mirante ele disse não acreditar na hipótese de latrocínio, já que nenhum item da vítima foi levado.
“A investigação está em aberto. Todas as linhas de investigação são possíveis. A menos provável e dificilmente teria ocorrido é a hipótese de latrocínio porque ninguém vai se dar a uma missão dessa, a todo um planejamento, arquitetar um crime e nada levar. Na realidade foi levado apenas o celular, mas por questões alheias a ideia de crime contra o patrimônio. Ali tem todas as características de homicídio mercenário, que nós chamamos de homicídio mediante paga, que tem um mandante e executores. Porque pelo que foi arrecadado no local, em termos de indícios, era impossível uma única pessoa ter rendido ele no interior da residência”, destacou.
Eduardo Galvão disse também que aconteceu uma luta corporal antes do prefeito ser executado e que durante o crime houve a participação de mais de uma pessoa na ação

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