Disputa presidencial

Bolsonaro recebe manifestação de apoio de lideranças no Maranhão

Candidato do PSL recebeu manifestações espontâneas de apoio de Roberto Rocha, Lobão Filho, Adriano Sarney, líderes do MDB e vereadores da capital

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Jair Bolsonaro veio ao Maranhão ainda durante a pré-campanha; no estado, ele recebeu cerca de 24% dos votos (Maura Jorge e Bolsonaro)

O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, tem recebido manifestações espontâneas de apoio de lideranças políticas do Maranhão. O movimento surge de grupos políticos e/ou lideranças de oposição ao governador Flávio Dino (PCdoB), que repudia a candidatura do presidenciável.
Bolsonaro disputou o primeiro turno com o apoio no Maranhão, da ex-deputada e então candidata ao Governo do Estado, Maura Jorge (PSL).
Após finalizado o pleito, ele recebeu o apoio do senador Roberto Rocha (PSDB), que também disputou o Governo do Estado no dia 7 de outubro.
Por meio de nota, o tucano afirmou que a classe política precisa ouvir o clamor das ruas. “Nossa democracia passará o teste decisivo sobre sua solidez. Temos instituições e mecanismos para que prevaleçam todas as cláusulas jurídicas de nossa Constituição. Essa é a lição que o eleitor vem dando, ao valorizar a democracia e a alternância de poder. Manifesto meu voto em Jair Bolsonaro, sem pedir nada em troca, mas apenas me associar à vontade geral do povo, para que brote o novo dos escombros do velho. E que os derrotados, tanto o PT quanto o PSDB, ouçam o clamor das ruas e refaçam seus destinos”, disse.
Para Roberto Rocha, a população já deu demonstração clara de que não quer o país sob a administração do “velho modelo político”.
O suplente de senador, Lobão Filho (MDB), também declarou apoio a Bolsonaro. “Não tenho dúvidas, Bolsonaro será eleito presidente e aqui declaro a ele todo o meu apoio. Minha preocupação é com o Maranhão. O povo sofrerá demais neste segundo governo de Flávio Dino, os maranhenses pagarão um preço alto por terem reelegido este comunista. Tenho pena do povo, pelo que virá pela frente”, enfatizou.
O deputado estadual Adriano Sarney (PV) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa na semana passada para manifestar-se a favor do projeto político de Bolsonaro.
“Passo a apoiar, a partir de hoje, o movimento apartidário pró-Bolsonaro junto com meus correligionários. Mesmo sem concordar com todas as ideias do Bolsonaro, existe algo em comum entre nossos projetos, que é barrar o comunismo na América Latina”, afirmou.
Ricardo Murad (PRP) rechaçou a possibilidade de manter neutralidade na disputa do segundo turno da eleição presidencial. Ele pregou posicionamento do seu grupo político em favor do candidato do PSL.
“Devemos, ao contrário daqueles que advogam nosso apoio a Haddad ou neutralidade no segundo turno, tornar clara nossa decisão do voto em Bolsonaro, única forma de combater o poder totalitário que Flávio Dino implantou no estado”, completou.
Ontem, em reunião, lideranças do , também declaram apoio e voto ao candidato Jair Bolsonaro..

Vereadores
Estão apoiando a candidatura de Bolsonaro também pelo menos 13 vereadores de São Luís. Reuniões estão sendo feitas com os parlamentares e a direção estadual do PSL no Maranhão, sob o comando do vereador Chico Carvalho, que comanda a sigla no estado.
Os vereadores, a exemplo de Marquinhos Silva (PSL), Francisco Chaguinhas (PP), Isaías Pereirinha (PSL) e Estevão Aragão (PSDB), trabalham com a direção estadual do partido em atos de campanha pró-Bolsonaro.

Saiba Mais

Na disputa do primeiro turno da eleição presidencial, no dia 7 deste mês, o candidato Fernando Haddad (PT) obteve maior votação no Maranhão. Ao todo, o petista recebeu 2.062.592 votos (61,26%). Já Bolsonaro (PSL), obteve 817.511 votos (24,28%).

Flávio Dino classifica Bolsonaro de medíocre

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O governador reeleito Flávio Dino (PCdoB) se manifestou de forma dura a respeito da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. Em seu perfil, no facebook, o comunista classificou Bolsonaro de “medíocre, fraco e omisso”.

Dino fez referência ao período em que dividiu o Plenário da Câmara Federal ao lado de Bolsonaro e repudiou a candidatura do adversário político.

“Fui deputado federal e posso afirmar que Bolsonaro era um parlamentar medíocre, fraco, omisso. Fui relator de leis importantes para Segurança Pública e combate ao crime. Bolsonaro nunca participou, nunca trouxe alguma proposta. Não tem a mínima condição de dirigir o Brasil”, escreveu.

Para o comunista, faltam a Bolsonaro “condições mínimas” para debater a situação do país.

“Quem conhece Bolsonaro, sabe a razão pela qual ele foge dos debates. Não é apenas covardia. É falta de condições mínimas. Ele não sabe nada sobre o Brasil. É um perigo entregar os nossos destinos a uma pessoa tão despreparada”, completou.

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