MARANHÃO - O senador Roberto Rocha (PSDB) manifestou na tarde desta quinta (11). Por meio de nota, o senador afirmou que deve se associar “à vontade geral do povo sem pedir nada em troca”. Edson Lobão e João Alberto, senadores do MDB que devem continuar no cargo nas próximas semanas, devem apoiar Haddad. O mesmo acontece com os recém-eleitos, Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS).
POLÊMICA COM ELIZIANE
Eliziane Gama foi a primeira a manifestar apoio a Fernando Haddad. A deputada e futura senadora afirmou que a decisão foi tomada com base no que determinou o governador Flávio Dino. Poucas horas depois, um manifesto de pastores criticou a decisão da deputada e negou, por ela, o apoio. Nas redes sociais milhares de pessoas criticaram a decisão da candidata e afirmaram que se arrependeram do voto nela.
Confira o áudio:
WEVERTON, LOBÃO E JOÃO ALBERTO
Pelo passado político alinhado ao PT e ao ex-presidente Lula, é provável que os dois senadores do MDB também integrem a base de apoio a Fernando Haddad. Lobão, inclusive, usou várias imagens junto do ex-presidente em sua propaganda eleitoral.
O PDT de Weverton Rocha já manifestou apoio ao petista e se colocou contra Jair Bolsonaro.
Veja a nota de Roberto Rocha
Vem de um dos grandes pensadores da esquerda, Antonio Gramsci, a famosa frase que diz: “a crise consiste precisamente no fato de que o velho está morrendo e o novo ainda não pode nascer”.
O Brasil vive essa transição, para tempos ainda incertos. Mas a população já deu uma demonstração de que não aceita que o velho continue dominando a política.
Como querer que o líder de um partido comande os destinos da nação, de dentro da prisão? Como esperar que esse partido eleja os chefes dos três poderes? Esse foi o triste legado do PT, que ainda acena com brilhantes conquistas sociais mas é incapaz de fazer uma simples autocrítica sobre os escândalos que envergonharam o país.
Nossa democracia passará o teste decisivo sobre sua solidez. Temos instituições e mecanismos para que prevaleçam todas as cláusulas jurídicas de nossa Constituição. Essa é a lição que o eleitor vem dando, ao valorizar a democracia e a alternância de poder.
Manifesto meu voto em Jair Bolsonaro, sem pedir nada em troca, mas apenas me associar à vontade geral do povo, para que brote o novo dos escombros do velho. E que os derrotados, tanto o PT quanto o PSDB, ouçam o clamor das ruas e refaçam seus destinos.
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