Interdição

Justiça manda fechar delegacia em Timon

Interdição foi solicitada pelo Ministério Público diante da situação de calamidade do prédio da Central de Flagrantes naquela cidade

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Delegacia alagada devido as chuvas quer caíram em Timon; prédio foi interditado . (Delegacia)

TIMON - Mais uma delegacia da Polícia Civil do interior foi interdita pelo Poder Judiciário. É a segunda somente este ano. As portas da Central de Flagrante de Timom foram lacradas por determinação judicial e, de acordo com as informações da direção do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol-MA), por tempo indeterminado.

A interdição dessa delegacia foi fruto de uma ação civil pública impetrada pelo promotor de Justiça, Fernando Antônio Aragão, e acatada pelo Poder Judiciário. A denúncia feita pelo Ministério Pública alega que o prédio onde funciona essa delegacia era antigo e sem reforma em um passado recentemente.

Os moveis e as instalações elétricas da delegacia estão danificados, a parede com mofo, o banheiro insalubre e o mau cheiro tomava de conta do local, que fica alagado em época chuvosa.

Um dos diretores do Sinpol-MA, Waquim Neto, declarou que essa delegacia, além do problema estrutural, também não proporciona nenhum tipo de segurança ao funcionário. “O policial civil trabalha no interior tirando leite de pedra”, declarou Waquim Neto.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, por meio de nota, que vem realizando o trabalho de reformas e ampliações em delegacias no interior do estado e na capital. Inclusive, a delegacia de Polícia Civil de Timon vai ser beneficiada com esse tipo de serviço.

Parnarama

No dia 5 de fevereiro deste ano, a juíza de Parnarama, Sheila Silva Cunha, determinou a interdição da delegacia de Polícia Civil da cidade e que o Estado disponibilizasse agentes penitenciários para custódia dos presos do município.

Essa decisão foi provocada por uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual, na qual pleiteava que o Estado garantisse a segurança pública no município. O órgão requereu uma liminar alegando a inércia estatal e a deterioração das condições da carceragem da cidade durante anos.

A juíza determinou a realização de uma reforma estrutural da carceragem e que o efetivo necessário de servidores para funcionamento da Polícia Civil no município fosse disponibilizado. A magistrada também determinou que a Secretaria de Segurança Pública e o Diretor da Administração Penitenciária do Estado do Maranhão transferissem, os custodiados da cadeia pública da cidade de Parnarama para estabelecimento prisional em condições de recebê-los, sob pena de multa diária e pessoal de cinco mil reais. Pelo que se sabe apenas os presos foram transferidos.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.