Um ano após morte de Mariana Costa, acusado não foi julgado
Ex-cunhado da vítima está preso em Pedrinhas, aguardando julgamento, e há possibilidade de ter uma pena de 60 anos de prisão, por causa da tipificação dos crimes os quais é acusado de ter cometido
A morte da publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa, de 33 anos, completou um ano ontem. De acordo com a polícia, ela foi violentada sexualmente e morta por asfixia dentro do seu apartamento, no Turu, tendo como acusado, o ex-cunhado Lucas Leite Ribeiro Porto, de 33 anos.
O crime brutal ganhou ampla repercussão e ainda no mês de novembro o acusado foi preso e conduzido à sede da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), no Centro. As imagens das câmeras do circuito de TV do condomínio da vítima mostraram Lucas Porto correndo pelas escadas no horário do crime.
As penas
O promotor de Justiça, Gilberto Câmara França Júnior, da 28ª Promotoria de Justiça Criminal de São Luís, protocolou a denúncia contra Lucas Porto, pelos crimes de estupro e homicídio qualificado contra Mariana. Ele pode ser condenado a até 60 anos de prisão.
No caso de homicídio simples, a pena varia de seis a 20 anos de reclusão. Houve ainda quatro qualificadoras: morte por asfixia; causada por recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima; praticado para ocultar outro crime (estupro) e feminicídio. Neste caso, a pena sobe para até 30 anos. Já para estupro, a pena é de seis a 10 anos de reclusão, mas, se caso resultar em morte da vítima, pode ser ampliada para até 30 anos.
O processo está tramitando na 4ª Vara do Juri, que tem como juiz titular José Ribamar Goulart Heluy Júnior. A data do julgamento ainda não foi marcada pelo fato de estar sendo aguardado o resultado de exames psiquiátricos a que o acusado foi submetido no Hospital Nina Rodrigues, no Monte Castelo, por determinação judicial.
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