SÃO LUÍS - A Feira do Livro de São Luís (FeliS) prossegue até domingo com uma programação que inclui lançamentos de livros, palestras, debates e outras atividades ligadas ao livro e à leitura. Hoje, a programação tem como destaque a participação da atriz, poeta e cantora Elisa Lucinda que proferirá, às 20h, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande), a palestra “A palavra é poder”.
A atriz, que atualmente vive a personagem Januária na novela “Tempo de Amar”, da rede Globo, tem uma extensa carreira nos palcos e nas letras. Com mais de uma dezena de livros publicados, é uma das vozes em favor das mulheres e contra o preconceito racial, temas que deverá abordar em sua palestra. A mediação será da professora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Mary Ferreira.
A programação de hoje no Centro de Criatividade traz ainda o sarau musical “Maria Firmina em verso e prosa”, às 17h, com alunos e professores da Escola de Música Lilah Lisboa. A seguir ocorre a palestra “Novos rumos da literatura brasileira, ilustração e texto no contexto da igualdade racial”, ministrada por Maurício Pestana com mediação de Iramir Alves.
A tarde também será reservada para lançamentos de livros. No Cine Praia Grande, às 15h, os escritores Raquel Gomes Noronha, Andréa Costa, Gisele Saraiva, Marcio Guimarães e Raiama Portela lançam a obra “Percursos cartográficos e práticos artesanais em Alcântara e na Baixada Maranhense”.
Os alunos da rede municipal autografam o livro de histórias “Fortuna do Céu”; Diego Pires Araújo lança “Sou Benedito/Conto do dia/ Buba/ O mercenário”. Já Sharlene Serra apresenta o livro “Diário Mágico: um segredo para contar”.
Feira
Com o tema “Maria Firmina dos Reis e a Literatura Feminina”, a FeliS este ano foca nas questões de identidade racial e de gênero e homenageia a escritora maranhense Maria Firmina dos Reis.
Nascida em Guimarães, Maria Firmina viveu em um contexto de extrema segregação social e racial. A maranhense vivenciou a abolição da escravatura e a Proclamação da República. Nesse contexto, publicou o que é considerada sua principal obra e um dos primeiros romances abolicionistas da literatura brasileira e o primeiro escrito por uma mulher negra – “Úrsula”.
Em 1887, no auge da campanha abolicionista, a escritora publica o livro “A Escrava”, reforçando sua postura antiescravista. Ao aposentar-se, em 1880, fundou uma escola mista e gratuita. Maria Firmina morreu aos 92 anos em sua cidade natal, no dia 11 de novembro de 1917. l
Serviço
O quê
Feira do Livro de São Luís
Quando
Até domingo
Onde
Praia Grande
Saiba Mais
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