Bárbaro

Criança é vítima de um bárbaro crime em Presidente Vargas

Fato ocorreu no povoado Sapucaia e foi praticado pelo padrasto e o tio da vítima, que foi enforcada e morta a pauladas

Ismael Araujo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Flaubete Almeida e Francisco Garcês, autores do crime (Flaubete Almeida e Francisco Garcês)

SÃO LUÍS - O corpo de Rennason da Silva Mendes, de 5 anos, foi removido na sexta-feira, 20, para o Instituto Médico Legal (IML), em São Luís, a fim de ser submetido à pericia. A criança foi morta por enforcamento e ainda levou várias pauladas na cabeça na quarta-feira, 18, no povoado Sapucaia, zona rural de Presidente Vargas. Os principais autores desse assassinato foram o padrasto e o tio da vítima, identificados respectivamente como Flaubete Almeida Araújo e Francisco Garcês Silva.

“Eles não tinham esse direito de matar o meu filho de forma tão cruel e ainda tentaram tirar a vida da outra criança, que só não morreu por estar na escola”, desabafou a mãe da vítima, Maria Francisca Garcês, de 28 anos, durante entrevista concedida na manhã de sexta-feira, 20, à Rádio Mirante AM. Ela disse que deixou a criança na residência de sua mãe, na quarta-feira, em Presidente Vargas para ir à cidade de Itapecuru-Mirim para receber o dinheiro do programa federal Bolsa Família.

Ao retornar a Presidente Vargas, ela não encontrou Rennason da Silva. Preocupada, a mulher chegou a perguntar sobre a criança aos acusados, que declararam que não tinham conhecimento. Na tarde de quinta-feira, 19, a polícia acabou prendendo os suspeitos, que confessaram o crime na delegacia.

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Ainda segundo Maria Garcês, os acusados levaram a vítima para o matagal com a desculpa de caçar passarinho. No local, o menor foi dominado por Flaubete Almeida e levou uma paulada na cabeça desferida por Francisco Garcês. Eles ainda enforcaram a criança e enterraram o corpo em uma cova rasa coberta por palhas. Em seguida, os suspeitos passaram por cima da cova.

Na tarde de quinta-feira, 19, policiais militares e integrantes do Corpo de Bombeiros Militar foram acionados e conseguiram localizar o corpo da criança, que foi removido para o IML, na capital. O resultado do exame pericial vai ser encaminhado para a Polícia Civil. Os dois acusados foram transferidos para a capital, já que havia ameaça de serem mortos pela população revoltada.

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