Lava Jato

STJ nega pedido de liberdade de Joesley e Wesley Batista

Maioria da Sexta Turma do tribunal decidiu manter presos os irmãos donos da JBS

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Pela maioria dos ministros da Sexta Turma do STJ, os irmãos Batista permanecem presos (Wesley Batista)

Brasília - A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta quinta-feira, 21, pedido de liberdade protocolado pela defesa dos empresários Joesley e Wesley Batista.

Dos cinco ministros do colegiado, apenas o relator do caso, ministro Sebastião Reis, votou para conceder liberdade aos empresários.

Os outros quatro magistrados se manifestaram pela manutenção da prisão.

No entendimento desses ministros, o STJ não poderia conceder o habeas corpus aos irmãos Batista antes de o Tribunal Regional Federal da 3ª Região julgar o mérito do pedido de liberdade, uma vez que o caso está naquela instância.

Wesley Batista foi preso no último dia 13, após o juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal de São Paulo, dar ordem de prisão preventiva dos irmãos Batista. Joesley já estava preso, mas por outra acusação.

A decisão judicial foi tomada na investigação sobre o uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e 17 maio de 2017.

Nessa data, foram divulgadas informações relacionadas ao acordo de colaboração premiada firmado entre executivos da J&F, que controla a JBS, e a Procuradoria Geral da República (PGR).

A J&F, seus controladores e outras empresas do grupo são investigados por uso de informação privilegiada. A JBS confirmou que comprou dólar no mercado futuro horas antes da divulgação da notícia de que seus executivos fizeram delação premiada. O dólar disparou no dia seguinte, subindo mais de 8%, o que trouxe ganhos à empresa.

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