PINHEIRO - Os professores do campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) da cidade de Pinheiro – distante 340 km de São Luís – emitiram carta aberta à população em que rebatem críticas feitas à categoria. De acordo com os docentes, são “inverídicas” as informações de que os profissionais estariam se recusando a trabalhar.
Ainda segundo o documento, alguns trabalhadores enfrentam dificuldades de acesso à cidade de Pinheiro, já que muitos ainda residem em São Luís. Na carta, os professores repudiam ainda o que chamaram de “má-fé” por parte de alguns profissionais – sem citar nomes – que compõem os departamentos acadêmicos da UFMA. Em um dos trechos da carta, os docentes frisam que “tais acusações só refletem o preconceito existente em relação aos campi do continente”.
No documento, os professores informam ainda que “são favoráveis” às mudanças que, segundo os profissionais, estão sendo implantadas pela direção da UFMA em Pinheiro. De acordo com os trabalhadores, apesar da medida, seria necessário que a administração da instituição de ensino superior “respeitasse o princípio da isonomia” e executasse as medidas relativas às alterações na carga horária em todos os prédios da universidade no Maranhão.
Os desentendimentos entre docentes, comunidade acadêmica e direção da UFMA começaram ainda no início do ano. De acordo com os professores e alunos, por falta de condições físicas, seria inviável o início do calendário de aulas do curso de Medicina em Pinheiro. As reclamações geraram a suspensão das atividades no curso.
Em maio deste ano, em audiência pública realizada na sede do Ministério Público Federal (MPF) em São Luís, a direção da universidade se comprometeu em executar obras para melhorar a estrutura do campus de Pinheiro. Além desta medida, a instituição também se dispôs a avaliar a possibilidade de transferência de parte do curso de Medicina de Pinheiro (os alunos entre o 4º e o 7º período) para a capital maranhense.
Na semana passada, o MPF esteve na cidade de Pinheiro para vistoriar a situação do campus. Por requisição do próprio Ministério Público, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (Crea) deverá realizar inspeção, em breve, no local. A visita será de suma importância para se saber, com exatidão, quais as reais condições físicas do prédio.
Procurada por O Estado, até o fechamento desta edição, a direção da UFMA não se pronunciou sobre o assunto.l
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