Abastecimento

Donos de bares da Litorânea acumulam prejuízos com rodízio de água

Em alguns bares, proprietários têm de comprar o líquido de carros-pipas para suprir a demanda do estabelecimento com seus clientes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
Bares têm de armazenar água para evitar ficar desabastecido nos dias de rodízio (água na praia)

Donos de bares localizados na Avenida Litorânea, em São Luís, reclamam do rodízio no abastecimento de água que acontece em alguns estabelecimentos. Por ser um dos principais pontos turísticos da cidade, essa situação, somada com o fato de vários trechos da Praia de São Marcos estarem impróprios para o banho, causa transtornos para a rotina do local.

Ontem, por exemplo, não foi o dia de água e o líquido deve retornar para as torneiras dos bares hoje. A situação causou tantos transtornos por se tratar de um dia em que não há uma grande movimentação no local. Contudo, nos finais de semana, onde aumenta o fluxo de pessoas no local, o rodízio no abastecimento pode causar transtornos.

Compra - Para superar esse problema, algumas vezes os donos dos bares têm de comprar água de carros-pipas para poder suprir toda a demanda. Antônio Carvalho é funcionário de um desses estabelecimentos e contou que já houve dias em que foi necessário gastar R$ 150,00 para comprar 6 mil litros de água. “Nos finais de semana, algumas vezes é R$ 200,00”, disse.

A situação também inviabiliza alguns chuveiros localizados próximos aos bares, onde as pessoas costumam tomar uma ducha após sair do mar, pois em dias em que não há água, chuveiros não funcionam. “As pessoas até pensam que somos nós que não queremos liberar o chuveiro, mas não é isso. O problema é que não vem a água da rua”, esclareceu Antônio Carvalho.

Carla Pereira trabalha em outro bar na Avenida Litorânea e informou que também já teve de comprar água para suprir a demanda do estabelecimento, que hoje conta com cinco caixas d’água para armazenar o líquido nos dias em que ele não é disponibilizado.

Por meio de nota, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou que o abastecimento no local é feito de forma regular, ou seja, sem rodízio. No entanto, a companhia disse que vai averiguar se o problema apresentado trata-se de um fato isolado. Sendo assim, tomará as providências para resolvê-lo o mais breve possível.

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