SÃO LUÍS - A sede da torcida organizada do Sampaio Correa, Tubarões da Fiel, no bairro Ivar Saldanha, amanheceu ontem destruída, segundo a polícia, pelos integrantes da torcida organizada do time paraense Remo, conhecida com Remoçada. O ato de vandalismo ocorreu na noite de segunda-feira, 3, antes do jogo que envolveu as duas equipes no Estádio do Castelão. Uma pessoa identificada como Carlos Diego Maranhão Oliveira, ficou ferida e cinco foram presas em flagrante pelos crimes de lesão corporal e dano qualificado.
Os presos foram identificados como Nilson Patrick Rodrigues Soares, de 26 anos; Rogério Wallace Favacho Penha, de 22 anos; Flavio Alexandre Silva Souza, de 38 anos; Isaac dos Santos Moraes, de 25 anos, e Joubeth Samir Matos Paixão, de 33 anos, todos residentes em Belém, no Pará. Eles foram conduzidos ao plantão de Polícia Civil das Cajazeiras, onde foram autuados.
O delegado plantonista Fernando Guedes informou que como esse crime praticado pelos detidos tem pena menor de quatro anos, foi, então, arbitrada uma fiança de R$ mil ao grupo. Depois do pagamento todos foram liberados. “Eles, mesmo morando em outro estado, vão responder por esse crime na Justiça do Maranhão”, explicou o delegado.
Fernando Guedes disse ainda que a vítima, Carlos Diego, prestou esclarecimento na delegacia e foi encaminhada ao Instituto de Criminalística (Icrim), no Bacanga, para fazer submetida exame pericial, após ter sido atendida em um hospital público, na capital.
Destruição
Porta e janela de frente quebradas, vários estilhaços de vidro pelo chão, pedras e pedaços de madeira, além de rastro de sangue, foi como que amanheceu a sede da torcida do Sampaio Correa.
Um vizinho, identificado apenas como Adalberto, disse que os torcedores do Remo instalaram um clima de pânico e medo no bairro. Segundo ele, cerca de 50 homens uniformizados com a camisa do Remo, portavam pedaços de madeira, pedras e foguetes.
Eles invadiram a sede da torcida do Sampaio e promoveram a destruição. Adalberto disse ainda que o grupo, mesmo com a presença de policiais militares, continuou o processo do quebra-quebra. “Eles gritaram para que ninguém corresse da polícia”, disse Adalberto.
Esse ato de vandalismo ainda na noite de segunda-feira ganhou espaço na rede social. Muitos blogs e até mesmo na página do facebook foram postados fotos e vídeos dessa ação criminosa.
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