Brasília - O senador do Maranhão Roberto Rocha (PSB) leu nesta quarta-feira, 5, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado o relatório em que afirma que Raquel Dodge cumpre os requisitos para assumir o comando da Procuradoria Geral da República.
Após a leitura, foi concedida vista coletiva sobre o caso, ou seja, mais tempo para os senadores analisarem a indicação de Dodge. A previsão é que ela passe por uma sabatina na CCJ na próxima semana. Se for aprovada na comissão, Dodge terá a indicação votada no plenário do Senado.
Rocha iniciou a leitura citando o currículo acadêmico de Dodge e a carreira dela no Ministério Público, onde ela atua desde 1987. "Há elementos suficientes para que esta comissão se manifeste sobre a indicação de Raquel Dodge", disse o senador.
Dodge foi indicada para o cargo de procuradora-geral da República pelo presidente Michel Temer na semana passada.
Se aprovada pelo Senado, ela vai substituir o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, que deixará o comando da PGR em setembro. Ele comanda o Ministério Público desde 2013 e está no segundo mandato.
A indicação de Raquel Dodge foi anunciada após Temer receber a chamada lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A procuradora ficou em segundo lugar, atrás de Nicolao Dino, atual vice-procurador-geral eleitoral.
Relatório - No relatório entregue à CCJ, Roberto Rocha diz que Raquel Dodge tem "fatos relevantes" e "aspectos notáveis" nas carreiras profissional e acadêmica. Ele também afirma que a procuradora tem "amplo apoio" da categoria de procuradores da República.
"Sua experiência é inquestionável em matéria penal, mas não é menor em relação a questões cíveis, em geral, e de tutela coletiva, em especial", diz trecho do relatório de Rocha.
Como a votação do parecer é secreta, o relator não registra no documento se votará favoravelmente à indicação. De qualquer forma, ele ressaltou qualidades em Raquel Dodge.
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