Reforma trabalhista

Governistas tentam aprovar relatório na CAS

Na sessão da Comissão de Assuntos Sociais desta terça-feira, 20, os senadores da oposição tentaram alongar as discussões sobre a proposta de reforma trabalhista

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Presidente da CAS, Marta Suplicy, negou pedido de 10 minutos para debate do relatório da reforma trabalhista (Senadora Marta Suplicy)

BRASÍLIA - Senadores da base aliada do governo Michel Temer buscam a aprovação do projeto de reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais da Casa. A reforma, proposta pelo Palácio do Planalto, é uma das principais medidas defendidas pela gestão de Michel Temer.

Logo no início da sessão desta terça-feira, 20, senadores da oposição fizeram tentativas de alongar os trabalhos da comissão. Para o encaminhamento de votos, pediram 10 minutos de fala para cada senador. A presidente da comissão, Marta Suplicy (PMDB-SP), negou o pedido e concedeu cinco minutos para cada.

A reunião começou em clima acalorado, quando o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) fez críticas à votação do projeto no momento que o Brasil passa por uma crise. “Não vamos dar ares de normalidade ao que está acontecendo aqui. Isso é um escândalo”.

Marta respondeu em tom ríspido e, ao ser confrontada com um pedido de “calma”, afirmou que não tinha que se acalmar.

Em discurso, o senador Humberto Costa (PT-SP) criticou a proposta, afirmando que ela retira direitos do trabalhador e beneficia apenas os empresários. Para ele, o Congresso está fazendo um trabalho inócuo, porque o governo Temer vive uma crise.

“Estamos fazendo aqui trabalho de besta. Vamos discutir, votar [o projeto] e tenho certeza que isso vai ser pedra morta. Esse presidente não vai estar lá para assinar”, disse.

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