Vida Saúde

Dermatologista alerta para os sinais e tipos de alopecia

Queda de cabeço em excesso é uma das maiores reclamações em consultórios dermatológicos hoje; conheça causas e como tratar essa frequente doença, que tem variadas causas e pode acometer homens e mulheres

Paula Bouéri / Da equipe de O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Queda de cabelo em excesso deve ser investigada por um dermatologista (Queda de cabelo)

Os fios vão ficando em número cada vez maior no travesseiro; ao passar a mão pelos cabelos, tufos saem em grandes quantidades; mesmo depois do banho, ao desembaraçar os fios, ainda assim eles não param de cair. A alopecia é uma doença caracterizada pela perda, repentina ou não, de cabelos ou pelos de outras regiões do corpo. Pode ter causas variadas e acometer homens e mulheres.

“É uma doença muito frequente. Hoje é uma das principais queixas em consultórios e ambulatórios. A incidência maior é em mulheres, porém a alopecia androgenética(calvície) é maior em homens”, explica a dermatologista Fátima Resende, da Clínica Novadherma.

A alopecia pode ser adquirida ou congênita (ligada a fatores hereditários). As adquiridas, por sua vez, podem ser cicatriciais e não cicatriciais, sendo esta última mais comum entre as principais estão: alopecia areata, eflúvio telógeno e alopecia androgenética masculina e feminina.

Causa e tratamento

“O uso de medicamentos, stress, reação hormonal pós-parto, micoses do couro cabeludo, dietas rigorosas, doenças sistêmicas, como lúpus, da tireoide e deficiência nutricional estão entre as principais causas da queda de cabelo”, lista a especialista.

Se para os homens a perda de cabelo já implica em grande preocupação, nas mulheres então é desesperador. A médica esclarece, entretanto, que nem toda queda de cabelo é alopecia. Em geral, é comum perder cerca de 100 fios de cabelo por dia. Por isso é preciso ficar atento aos sintomas. Além da perda de cabelos e pelos, outros sintomas podem ser alterações nas unhas,anemia,hipotiroidismo e outros fatores.

De acordo com a dermatologista Fátima Resende, é preciso buscar ajuda profissional. Somente o médico poderá descobrir a causa e indicar o melhor tratamento para o problema. “Tem que identificar a causa e o tratamento é direcionado. No caso da alopecia androgenética, por exemplo, podem ser usados, além de medicamentos, o laser, o microagulhamento e o transplante capilar”, explica.

Além da investigação de hábitos e do local, para avaliação de possíveis lesões e presença de fungos, são realizados exames complementares – de sangue, hormônios, vitaminas -, que subsidiarão o diagnóstico médico, essencial para determinar o tratamento.

TIPOS DE ALOPECIA

Alopecia areata: causada por fatores autoimunes ou sistema emocional abalado, caracterizada por intensa queda de cabelo em determinadas áreas;

Androgenética: também chamada de calvície, é causada por fatores genéticos, associados à taxa de testosterona na corrente sanguínea, e por isso é mais frequente nos homens;

Traumática: causada pelo fato de o indivíduo ter o hábito de arrancar os fios de cabelos constantemente ou por traumatismos na cabeça; devido ao efeito colateral de medicamentos, como, por exemplo, os utilizados no combate ao câncer;

Seborreica: causada por uma dermatite, que pode ser tratada com o uso de medicamentos;

Eflúvio: o eflúvio é um período normal em que o cabelo cai naturalmente, mas quando este mecanismo encontra-se desregulado, pode haver um período maior de queda de cabelo, que geralmente responde bem aos tratamentos clínicos.

Fonte: Site Tua Saúde

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