SÃO LUÍS - O Maranhão teve, em janeiro deste ano, 33 tremores de terra registrados pela Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), de acordo com Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília (UnB). O mais forte ocorreu no dia 3, com epicentro em Vargem Grande. Outros também tiveram origem em Morros e Presidente Vargas, e os demais sismos foram réplicas.
Dentre os 33, o último tremor - de magnitude 2.4 na escala Richter - foi registrado por volta das 17h57 do dia 16, em Presidente Vargas. Em Morros, ocorreu no dia 7. Os abalos de magnitude menor que 1 na escala Richter não foram levados em consideração pela RSBR.
O sismo do dia 3 de janeiro, de magnitude 4.6 foi considerado o maior da história do Maranhão, de acordo com relatório divulgado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). De acordo com a instituição paulista, o Maranhão é uma das regiões do Brasil menos ativa sismicamente. Os maiores tremores anteriores no estado haviam ocorrido em Itapecuru em 1871 (magnitude 4), em Alcântara em 1909 (magnitude 3), e perto de João Lisboa em 1981 (magnitude 3.4).
Por causa dos tremores, equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil do Maranhão se deslocaram para cidades do interior do estado, como Belágua, onde as paredes de casas chegaram a apresentar rachaduras devido à intensidade da atividade sísmica
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São Luís
O fenômeno atípico alterou a rotina de São Luís no dia 3, quando o abalo em Vargem Grande atingiu a capital, outras cidades do interior do Maranhão e também do Piauí. Por causa de um tremor de terra sentido em diversos bairros, moradores ficaram preocupados com a possibilidade de acidentes. Muitos deixaram suas casas e até empresas dispensaram seus funcionários para garantir a segurança de todos.
Os tremores foram sentidos em edifícios como o da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) e do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), campus Monte Castelo e vários outros.
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