Temer se solidariza com povo grego pela morte do embaixador Kyriakos Amiridis
Segundo a polícia, a morte de embaixador foi crime passional; a Justiça decretou a prisão dos envolvidos, e a mulher do diplomata já está presa
BRASÍLIA - O presidente Michel Temer enviou cartas às duas mais altas autoridades da Grécia manifestando pesar pela morte do embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, e prometeu "rigorosa investigação" sobre as causas do assassinato. Ao presidente Prokopis Pavlopoulos e ao primeiro-ministro Alexis Tsipras, Temer manifestou solidariedade ao povo grego e ofereceu condolências em nome do povo brasileiro.
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"As autoridades competentes estão conduzindo rigorosa investigação para esclarecer as circunstâncias do ocorrido e julgar os responsáveis. O governo brasileiro reafirma sua disposição de colaborar ativamente com a parte grega, como tem feito desde o início", escreveu o presidente a Pavlopoulos, em correspondência enviada nessa sexta-feira (30). Ao primeiro-ministro, Temer disse que o Brasil se mantém "de prontidão" para cooperar com as investigações.
Nesta sexta-feira, as investigações apontaram que a morte do embaixador foi decorrente de crime passional e que o policial militar Sergio Gomes Moreira Filho confessou o crime.
"O Brasil associa-se à Grécia nessa hora de luto. Ofereço ao governo e ao povo grego, em especial aos familiares e amigos do embaixador Amiridis, nossas mais sentidas condolências e compaixão", disse a Tsipras, após afirmar que lhe causou "profunda tristeza" a morte do diplomata.
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