Atentados

Escolas alvos de ataques já têm serviços de reforma iniciados

Neste ano, 15 unidades de ensino de São Luís foram assaltadas ou incendiadas por vândalos; o último registro ocorreu na sexta-feira, na Unidade Integrada Professora Maria Pinho, que estava desativada

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44
Muro da Unidade Integrada Professora Maria Pinho foi derrubado por árvore, o que facilita acesso ao prédio (Escola Maria Pinho)

Escolas que sofreram ataques no fim de setembro e começo de outubro em São Luís já estão sendo reformadas pela Prefeitura. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed), os serviços estão seguindo um cronograma emergencial e acelerado. Até o fim deste mês, três colégios deverão ser entregues: a UEB Luís Gonzaga, Ronald Carvalho e Ana Lúcia Fecury. Já na primeira quinzena de novembro está prevista a conclusão das reformas das escolas Darcy Ribeiro, Tiradentes, Carlos Saads e João Lima Sobrinho.
Duas unidades de ensino, a Darcy Ribeiro, no Sacavém, e a Carlos Saad, na Vila Mauro Fecury II, estão sendo reformadas em uma parceria com o Governo do Estado. A primeira teve vigas e telhas novas colocadas no lugar das que foram danificadas, além de reparos na alvenaria e acabamentos.
Ainda de acordo com a Semed, as aulas estão ocorrendo normalmente em quase todas as unidades, com algumas readequações. Apenas uma parte dos alunos da UEB Tiradentes foi remanejada para o anexo no Taim, enquanto o restante ainda deve ir para um prédio alugado.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) todas as unidades operacionais da Polícia Militar da Região Metropolitana de São Luís estão atuando no intuito de evitar novos ataques. Até mesmo as viaturas da Ronda Escolar também estão incluem nesse processo.

Vistoria
Até o fim deste mês, o promotor de Educação, Paulo Avelar, deve vistoriar todas as escolas em São Luís que foram alvos de ataques incendiários. Ele quer evitar que crianças e adolescentes fiquem prejudicados no que diz respeito ao cumprimento da carga horária do ano letivo.
Avelar informou que já tem a lis­ta de escolas atacadas. Essa relação foi encaminhada pelo titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Moacir Feitosa, com as providências que estão sendo tomadas pelo órgão municipal para reestruturar as unidades de ensino.
A Unidade Integrada Professora Maria Pinho, localizada no Cohatrac I, foi a mais recente alvo de ataque e incêndio por vândalos. O fato ocorreu no fim da tarde da última sexta-feira, 15 . Há pelo menos dois anos os alunos foram transferidos para um anexo, enquanto o prédio original deveria passar por uma reforma, mas isso não ocorreu até agora.
A situação, além de causar transtornos para os estudantes, também prejudica quem mora perto da escola, já que o local se tornou um reduto de marginais e viciados em drogas, principalmente depois que uma parte do muro foi derrubado por uma árvore. Ontem mesmo, pela manhã, havia pessoas não autorizadas na quadra da escola. Elas dormiam no local. Além disso, o mato já tomou conta do espaço e o cheiro de fezes e lixo, que está sendo depositado dentro dos muros, se espalha por todo o local.

Mais

Até sexta-feira, 15 escolas na Região Metropolitana de São Luís já haviam sido alvos de vandalismos. Os atentados começaram na sexta-feira, dia 30, quando três escolas foram incendiadas. No dia seguinte, 1º, mais seis prédios foram atacados e no domingo, quatro. A última foi a Unidade Integrada Professora Maria Pinho, na tarde do dia 15.

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