O advogado Ivaldeci Rolim de Mendonça Junior é o novo presidente da Associação dos Criadores do Estado do Maranhão (Ascem). Ao tomar posse para o biênio 2016-2018, ele disse que a entidade buscará um novo espaço para realizar a Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema) e outros eventos de interesse dos criadores.
“Com a retomada do Parque Independência pelo Governo do Estado, iremos buscar um novo espaço para a realização dos nossos eventos. O ideal seria a doação de um terreno para que pudéssemos construir a infraestrutura necessária para o funcionamento. Em nosso projeto, o parque, além de espaços para exposição e leilões, terá ambientes para comercialização, reuniões e palestras que visem o aperfeiçoamento, a reciclagem e a troca de conhecimento. Terá ainda toda a infraestrutura necessária para atender aos núcleos de bovinos, equinos, ovinos, caprinos e suínos”, afirmou.
Ivaldeci Mendonça sucede José Assub Neto, e seu mandato, cuja eleição e posse ocorreu dia 26 de setembro, será para o biênio 2016-2018. Ele disse que fará uma gestão técnica, participativa e voltada para a atividade fim da associação. “Buscaremos sempre o caminho do diálogo e da conciliação, em que prevalecerá a posição dos associados e não posições pessoais”, disse.
O novo presidente da Ascem também destacou o trabalho que pretende desenvolver à frente da diretoria. Entre as prioridades estão o aumento da representatividade da associação e a interiorização das atividades com a criação de diretorias regionais.
“Iremos interiorizar as atividades da Ascem com a criação das diretorias regionais em diversos municípios, principalmente nos de tradição pecuária , como, por exemplo, Imperatriz e Bacabal, para que haja uma interação maior entre a Associação e todos os criadores do Maranhão”, ressaltou.
Com bom trânsito nas esferas do governo e no judiciário, Ivaldeci Mendonça pretende estabelecer um bom relacionamento, firmar parcerias em prol dos pecuaristas e defender os interesses dos associados em temas importantes e atuais como invasões de terra, reconhecimento de territórios quilombolas, questões indígenas, trabalho escravo e cobrança de ICMS com base em Guia de Trânsito Animal (GTA).
“A Ascem não defenderá interesses políticos-partidário. Ela é uma instituição em defesa dos criadores do estado do Maranhão. Assim que vai ser durante a minha gestão. Iremos estabelecer um bom diálogo com os poderes executivo, legislativo e judiciário, e buscar parcerias com sindicatos rurais, Uema, Embrapa, Sistema Faema/Senar e empresas privadas”, finalizou.
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