Os professores da rede municipal de São Luís deram início ontem à paralisação da categoria. Com faixas e apitos, os educadores saíram em caminhada do bairro São Francisco até a Prefeitura de São Luís, no Centro. Os docentes reivindicam reajuste salarial de 11,36% e melhorias nas condições de trabalho, como reforma de escolas.
A greve dos professores foi aprovada em assembleia realizada pela categoria no dia 19 de maio. Eles reivindicam o repasse integral do aumento de 11,36%, garantido em acordo com os trabalhadores por meio da Lei nº 5.877.
A Prefeitura, por sua vez, fez duas contrapropostas à categoria. Na primeira, o Município propôs o reajuste de apenas 10,67%, quitados de forma escalonada ou parcelada em três vezes. Na segunda, o mesmo reajuste de 10,67% em duas vezes, sendo uma em junho e a outra em novembro.
As propostas foram rechaçadas pela categoria e, no dia 20, o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís (Sindeducação) notificou a Prefeitura quanto ao início da greve. Foi dado prazo de 72 horas para o início da paralisação. Caso a Prefeitura não apresentasse nova proposta de reajuste favorável, a greve seria consumada.
Ato
Segundo a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação, não houve nenhum novo posicionamento da Prefeitura. Por isso, a categoria foi às ruas ontem. Dezenas de educadores paralisaram as atividades nas escolas e participaram de uma passeata que partiu da Praça do São Francisco em direção ao Palácio de La Ravardière, sede do Executivo municipal, localizado na Praça Pedro II.
Por causa da passeata, o trânsito ficou congestionado na Ponte José Sarney e na Avenida Beira-Mar, nas proximidades da rampa que dá acesso à sede da Prefeitura. Muitos condutores e passageiros de ônibus reclamaram da situação, mas também houve demonstrações de apoio ao movimento dos professores.
Com o ato público sendo anunciado há vários dias, os professores foram recebidos na região da Prefeitura por equipes da Guarda Municipal, Polícia Militar e agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). A segurança do Palácio de La Ravardière foi reforçada para evitar possíveis tumultos. Mas o ato foi pacífico. Chegando à frente da Prefeitura, os professores logo concluíram o ato.
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No primeiro dia de greve, o Ministério Público do Maranhão intermediou uma reunião entre a Prefeitura de São Luís e o comando de greve dos professores da rede municipal de ensino. Mas não houve acordo entre as partes.
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