O clima esquentou na tarde de ontem, no Centro da Juventude Alto da Esperança, órgão ligado à Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) do Maranhão, localizado no mesmo bairro. Os internos das celas 2 e 3 atearam fogo nos colchões e quebraram cadeiras. Um dos funcionários da unidade foi lesionado no braço, e os autores do tumulto foram identificados e conduzidos para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), na Madre Deus.
Na portaria da unidade havia parentes de internos e várias viaturas das polícias Militar e Civil, enquanto na parte interna estavam os integrantes do Corpo de Bombeiros tentando apagar o fogo. De acordo com informações de um dos funcionários do centro de ressocialização, que não quis se identificar, o motim teve início após o almoço porque alguns adolescentes não queriam a permanência de um outro interno oriundo do Centro de Ressocialização Eldorado, localizado no Turu, que teria chegado àquela unidade semana passada.
Quatro adolescentes teriam ateado fogo nos colchões da cela 2 e o incêndio se alastrou para a cela 3. Em seguida, os outros internos começaram a bater nas grades de ferro das celas. Vigilantes e monitores tentaram conter os rebelados e um dos funcionários do Centro sofreu uma lesão no braço, mas foi levado para um dos hospitais da capital e logo após liberado.
A polícia acabou com o motim e levou os acusados para a DAI. O fato foi registrado no 5º Distrito Policial, no Anjo da Guarda, e na tarde de ontem os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) estiveram no local para fazer a perícia.
Nota - A Funac enviou nota à imprensa confirmando que ocorreu o tumulto no Centro da Juventude Alto da Esperança, na tarde de ontem, e informou que houve imediatamente a intervenção da direção, equipe técnica e educadores de plantão. Ainda informou que foram tomadas todas as medidas administrativas necessárias para conter a situação. Segundo o órgão, o fato teria ocorrido depois de três adolescentes atearem fogo em colchões e depredarem as dependências da unidade.
Saiba Mais
- Brasil não protege menores procedentes da Venezuela
- Crianças e adolescentes estão sendo alvo de criminosos no interior do estado
- Maranhão é o terceiro em menores internos provisórios
- IBGE: quase 1 milhão de menores trabalham em situação ilegal no país
- Justiça fiscalizará presença de menores em festas
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.