O Brasil conta atualmente com mais de 24 mil equipes de saúde bucal e uma cobertura de 42% da população em atendimentos odontológicos aliados às estratégias de saúde da família. São Luís, por sua vez, conta com 44 equipes de atendimento. Em 2003, apenas 9% da população brasileira tinha acesso aos atendimentos odontológicos e contava com pouco mais de 4 mil equipes de saúde bucal. No entanto, os desafios na saúde bucal no Brasil são inúmeros e incluem a batalha contra o câncer, que se tornou um problema de saúde pública.
Na última sexta-feira, o coordenador nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca, esteve em São Luís para proferir palestra na Assembleia Legislativa por ocasião de evento coordenado pelo Curso de Odontologia do Instituto Florence. Ele discorreu sobre os desafios da atenção à saúde bucal e apresentou esses e outros dados, os quais se referem ao “Programa Brasil Sorridente”.
Pucca disse que os objetivos relativos à saúde bucal dos brasileiros estão sendo perseguidos. “A perspectiva é realizar mais investimentos em consultórios, por meio dos Centros Especializados Odontológicos (CEOS) do SUS, ampliar a capacitação dos profissionais e melhor distribuir os dentistas em todo o território nacional”, informou Pucca.
Em relação à ampliação dos atendimentos, a realidade é desafiadora. Conforme estudo realizado por acadêmicos de Odontologia do Florence, os números referentes à implantação de CEOS e de equipes de saúde bucal no Maranhão obtiveram a pior média em relação à região Nordeste e à média nacional, no período de 2002 a 2011.
O debate sobre câncer bucal, comandado por José Sabino Júnior, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), chamou a atenção dos participantes do evento. A temática foi ampliada em mesa redonda com a participação de professores. Segundo estimativas do Instituto do Câncer do Rio de Janeiro, em 2014 a previsão já era de 11.280 casos novos em homens e 4.010 em mulheres.
Saúde bucal
Os números referentes à implantação de Centros Especializados Odontológicos e de equipes de saúde bucal no Maranhão obtiveram a pior média em relação à região Nordeste e à média nacional, no período de 2002 a 2011.
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