Biometria

TRE faz recadastramento biométrico

Para tentar reduzir a espera no atendimento, o Tribunal Regional Eleitoral descentralizou o recadastramento; eleitores poderão obter o novo título no auditório da Escola Ananias Murad, na zona urbana codoense

Atualizada em 11/10/2022 às 12h56
O juiz eleitoral Rogério Rondon (O juiz)

Codó - Desde que o recadastramento biométrico começou, em novembro do ano passado, quem chega ao Cartório Eleitoral de Codó tem de estar disposto a esperar para ser atendido. A demanda é grande e muitas vezes o eleitor é obrigado a esperar horas pelo atendimento.

Um desses exemplos é o de Marta Leila Silva que chegou cedo à sede do Cartório Eleitoral já sabendo que teria de esperar muito para ser atendida. “A gente tem de esperar. Quem vem já sabe que vai ter a demora para ser atendida. O jeito é ficar e aguardar”, disse.

Para tentar diminuir a demora o Cartório Eleitoral de Codó está contratando mais servidores para ajudar a executar o serviço. Até o fim do mês passado já tinham sido recadastrados 17 mil eleitores, dos 81 mil que precisam passar pelo novo sistema.

No cartório, o número de pontos de atendimento aumentou de cinco para 11 e a Justiça Eleitoral também vai disponibilizar mais um local para prestar o mesmo serviço.

Descentralização – Desde o início da semana, os eleitores, também, poderão fazer o recadastramento biométrico no auditório da Escola Ananias Murad. Durante 90 dias, os codoenses poderão contar com um bom reforço no atendimento enviado, a pedido dos juízes Rogério Tognon Rondon e Ailton Gutemberg, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O novo local é amplo e mais 10 terminais de atendimento já estão sendo montados. Rogério Tognon Rondon afirmou que, com as mudanças, a capacidade de atendimento sairá dos modestos 200 atuais para 800 pessoas por dia, mas destacou que é importante uma mobilização maior dos eleitores dentro dos 90 dias.

Ao final desse prazo, a estrutura extra deverá ser deslocada para outro município. “Nós conseguimos a liberação do TRE. É importante que se consiga mobilizar as lideranças e organizar os interessados, para que se possa concluir o recadastramento dentro do prazo máximo de 90 dias”, frisou o magistrado, que cuida da 69ª zona eleitoral.

Nesse período vai continuar valendo o interesse maior de cada eleitor, a exemplo do que já fez Francisca das Chagas Silva aproveitando a nova estrutura do cartório. “Tem uma pessoa que a gente quer que ganhe na política, é um prazer da gente ajudar aquela pessoa”, afirmou a lavradora do povoado Caatinga ao fazer o recadastramento.

Processo – O recadastramento biométrico é obrigatório. Trata-se do processo de atualização dos dados constantes do cadastro eleitoral, com o objetivo de implantar a identificação de cada eleitor por meio de impressão digital e fotografia.

A Justiça Eleitoral adotou a biometria para garantir ainda mais segurança ao processo eleitoral. A implantação no país vem sendo gradual, já que é necessário convocar todo o eleitorado para a revisão biométrica.

A zona que tiver todo o seu eleitorado recadastrado biometricamente estará apta a, na eleição seguinte à revisão, utilizar urna equipada com identificação biométrica, que somente é liberada para o voto após o reconhecimento das digitais do eleitor.

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