Educação Física

Conselho faz fiscalização para cobrar respeito a normas em academias

Estabelecimentos são obrigados a oferecer condições sanitárias e técnicas adequadas

Andressa Valadares / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h57

A prática de atividades físicas ganha cada vez mais adeptos em São Luís. Mas, apesar de a maioria das academias funcionar dentro das normas, ainda há as que não atendam às condições necessárias para a oferta do serviço. Nos últimos três meses, o Conselho Regional de Educação Física (CREF-MA) fiscalizou 276 academias na Grande Ilha e em outros 36 municípios.

Diariamente, o CREF-MA recebe denúncias relacionadas a academias que funcionam em desacordo com as normas técnicas e sanitárias estabelecidas. Entre as irregularidades denunciadas, as mais comuns são a ausência de profissionais qualificados que respondam pela responsabilidade técnica dos estabelecimentos e o ambiente insalubre no qual funcionam.

“Temos no Maranhão 232 academias dentro da legalidade. Há um percentual muito grande de clandestinas e temos de 30 a 40 em processo de regularização. O certo é cada academia ter um responsável técnico para avaliar as condições de saúde de cada pessoa que vai começar atividade física e responder em situações que eventualmente possam causar danos a essas pessoas”, destacou Denise Araújo, presidente do CREF-MA.

Para funcionar, as academias precisam ter registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, atestado da Vigilância Sanitária e certificado emitido pelo CREF-MA.
Atualmente, existem 2.550 profissionais registrados e aptos para atuar nas academias. Mas ainda há estabelecimentos que não oferecem o serviço especializado ou situações em que o profissional apresenta registro falso. Também não há acompanhamento de profissional de Educação Física nos espaços públicos – como parques e praças – em que são instalados aparelhos para a prática de atividades físicas, que são usados de maneira incorreta pela população. Os riscos de dano à saúde são iminentes e, segundo a presidente do CREF-MA, no Maranhão já foram registrados casos de mortes dentro de academias.

“Algumas dessas academias que foram fechadas regularizaram a situação e voltaram a funcionar novamente. Mas outras fecharam de vez. O Procon já está providenciando uma parceria com o Conselho para orientarmos o consumidor a procurar um espaço seguro para a prática de atividades físicas, pois este é um local de bem estar. São centros de saúde”, destacou Denise Araújo.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.