Foi apresentado na manhã desta quinta-feira (4) no auditório da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP), o vigilante e funcionário público da Prefeitura de Vitória do Mearim, Luiz Carlos Machado de Almeida, acusado de atirar e matar o mecânico Irialdo Batalha, de 34 anos. O crime aconteceu no dia 28 do mês passado.
De acordo com a polícia, a prisão do vigilante aconteceu por volta das 20h de quarta-feira (3), em uma quitinete localizada no bairro da Forquilha, em São Luís. Segundo informações da Delegacia de Homicídios, após o episódio, o vigilante fugiu para o município maranhense de Arari e, de acordo com a versão do próprio vigilante, ele jogou o coturno, o colete e a arma no Rio Mearim. Em seguida, o vigilante teria fugido para a capital maranhense, onde ficou escondido em imóvel que seria da mãe dele.
De acordo com o delegado titular da Homicídios, Jeffrey Furtado, ao contrário da versão inicial do caso e com base em depoimentos de pelo menos 15 testemunhas que acompanharam o episódio, não houve troca de tiros entre os policiais, o vigilante e a vítima. “Esta versão contradiz a do vigilante, que afirma que houve sim troca de tiros entre as partes”, confirmou o delegado.
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Ainda segundo Furtado, enquanto o vigilante em depoimento informou que a barreira no local foi montada devido à atitude suspeita das vítimas, as testemunhas afirmaram (após diligências de uma comissão de delegados em Vitória do Mearim) que a barreira teria sido montada próxima à entrada da cidade, sem qualquer razão aparente. “Neste caso, é este fato que teria provocado a passagem das vítimas com a moto pela barreira. No entanto, segundo estas testemunhas, em seguida, enquanto os policiais atiraram, não houve resposta das vítimas”, disse Jeffrey.
Policiais presos - Os policiais militares José Miguel Castro (sargento) e Flávio Roberto Gomes dos Santos (soldado) – envolvidos, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) na morte de Irialdo Batalha na cidade Vitória do Mearim – foram autuados em flagrante e responderão por homicídio doloso. Na noite de sexta-feira (29), os dois militares prestaram depoimento, acompanhados de advogados, na sede da Delegacia de Homicídios, no Centro de São Luís. No local, de acordo com informações do próprio delegado Jeffrey Furtado, eles permaneceram calados.
Após a oitiva, os policiais foram encaminhados para o Comando da Polícia Militar (PM), localizado no Calhau, onde permanecerão por tempo indeterminado. De acordo com o delegado Jeffrey Furtado, será instaurado procedimento no prazo máximo de 10 dias que, em seguida, será encaminhado à Justiça.
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