A Delegacia de Homicídios de São Luís divulgou, ontem, parte do depoimento de Tobias Pereira Oliveira, de 28 anos, que confessou ter executado com seis tiros o presidiário Mauro Aurélio Paixão Silva, o Matozão, 36 anos. Segundo o delegado Guilherme Sousa Filho, titular da especializada, Tobias declarou que foi contratado por um traficante da capital para matar o detento e que o outro assassino seria um "pistoleiro paraense", identificado como Branco.
Os depoimentos do acusado, porém, não convenceram totalmente a polícia, que ainda prefere estudar outras linhas de investigação do caso. "É claro que parte das declarações de Tobias estão sendo levadas em consideração. No entanto, não se pode afirmar que essa versão é a correta. O que já podemos adiantar, com base nesse primeiro interrogatório, é de que Tobias e o cúmplice se encontraram às 6h, no Elevado Alcione Nazaré, e de lá seguiram para a casa de Matozão", explicou o delegado.
De acordo com as investigações, Marlon Lindozo Araújo, o Galego, de 30 anos – preso com Tobias, na sexta-feira, 30, em uma boca-de-fumo, no bairro Jardim Tropical -, ainda é suspeito de ser o segundo executor caracterizado nos retratos falados da polícia. "Isso quem vai confirmar é a viúva da vítima [Ângela Almeida]. Ela deverá comparecer à delegacia para dizer se reconhece ou não os acusados, tanto o Galego quanto o Tobias, apesar da confissão", ressaltou o titular da DH.
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