Gusa Nordeste lançará a pedra fundamental da 1ª aciaria do MA

Unidade que transforma ferro-gusa em aço será construída em Açailândia e deverá produzir 500 mil toneladas/ano de billets

Atualizada em 11/10/2022 às 14h24
(T)

Será lançada terça-feira, 25, a pedra fundamental da primeira aciaria do Maranhão. A solenidade está marcada para as 10h, na sede da empresa, na BR-222, no Distrito Industrial de Pequiá, em Açailândia (MA), e contará com a presença da governadora do estado, Roseana Sarney, e do presidente do Banco do Nordeste, Roberto Smith, além de autoridades locais.

O novo empreendimento já surge com o suporte da siderúrgica Gusa Nordeste, instalada em Açailândia, que tem capacidade instalada para produzir 360 mil toneladas de ferro-gusa por ano.

O projeto da primeira fase da Aciaria da Gusa Nordeste S/A está dimensionado para produzir 500 mil toneladas/ano de tarugo de aço (billet), que tem tanto uso industrial doméstico como para exportação. O billet é o semi-acabado utilizado como matéria-prima para a laminação de aços longos (vergalhões, fio máquina, perfis, barras mecânicas, etc.), todos produtos acabados.

Para produzir a capacidade total, serão necessárias aproximadamente 450 mil toneladas/ano de ferro-gusa, neste caso em estado líquido. Isso significa que será utilizada parte da produção de ferro-gusa da Gusa Nordeste, e o restante será adquirido das outras usinas produtoras, localizadas em Açailândia. O pólo é formado por cinco empresas: além da Gusa Nordeste, estão instaladas a Fergumar, Simasa, Pindaré e Viena.

"É uma grande oportunidade para o mercado siderúrgico de ferro-gusa local, que vive um momento difícil desde o ano passado por causa dos efeitos da crise econômica mundial em seus mercados consumidores, especialmente os Estados Unidos", afirma Cláudio Azevedo, que preside o Sindicato das Indústrias de Ferro-Gusa do Estado do Maranhão (Sifema) e a Associação das Siderúrgicas do Brasil (Asibras), com sede em Brasília (DF).

Segundo Azevedo, é um grande projeto, que será fundamental para reerguer a economia da região, e, conseqüentemente, de todo o estado, já que a siderurgia é o principal setor industrial do Maranhão.

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