O corpo do padre Sidney Castelo Branco Furtado, de 83 anos, foi sepultado ontem na Igreja da Sé (Catedral Metropolitana), igreja da qual foi pároco por 30 anos. A Missa Réquiem (especialmente composta para um funeral) foi rezada pelo arcebispo dom José Belisário, acompanhado de um grupo de padres da capital. O enterro também aconteceu na tarde de ontem, no Cemitério do Gavião, na Madre Deus, e contou com a presença de familiares, fiéis e amigos do religioso.
Portador do Mal de Alzheimer, doença degenerativa do cérebro, padre Sidney faleceu dia 26 último, às 23h. Familiares disseram que o estado de saúde do pároco se agravou nos últimos cinco dias. "Ele sofria com a doença há 15 anos. Há 10 morava comigo, mas já não tinha noção do mundo", explicou a sobrinha e afilhada Liniete Cutrim de Carvalho, com quem padre Sidney morava.
Apesar do sofrimento pela perda do familiar, a sobrinha disse acreditar que o seu falecimento foi uma forma de o padre descansar. "Ele foi um ser humano completo. Ajudou muitas pessoas, mas já estava sofrendo. Cumpriu uma missão importante, mas agora poderá descansar", consolou-se Liniete Cutrim.
Padre Sidney nasceu em 20 de setembro de 1925, na cidade de Viana. Ordenou-se padre em 1957 e desde então desempenhou diversas funções na instituição. Foi pároco da Igreja da Sé por 30 anos, capelão da Polícia Militar, professor de Sociologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e coordenou o Centro Guaxenduba de jovens.
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