manifestação

Professores de Turiaçu fazem protesto contra a prefeitura por atraso em pagamentos

A categoria pede o pagamento Precatórios, Pagamento Adicional a Vigias, Reajuste Salarial e Contribuição do INSS, além dos abonos salariais dos magistrados.

Ian Sousa/ Ipolítica

Atualizada em 21/03/2023 às 18h55
Professores de Turiaçu fazem protesto por atraso pagamentos (Reprodução)

TURIAÇU- Os professores da rede pública do município de Turiaçu decidiram nesta terça (21) fazer um ato em protesto contra a prefeitura. Os manifestantes tomaram as ruas da cidade para cobrar reivindicações de pagamentos atrasados por parte do Município, caso não haja mudança uma nova manifestação acontecerá nesta quarta feira (22). 

A categoria pede o pagamento Precatórios, Pagamento Adicional a Vigias, Reajuste Salarial e Contribuição do INSS, além dos abonos salariais dos magistrados. Os professores ainda reivindicam o cumprimento do estatuto tais como progressão, promoção, ajuda de custo, licenças, e gratificações, que segundo eles têm sido ignorados pela atual gestão.

De acordo o sindicato dos professores de Turiaçu (SINTET) foram enviados mais de sete ofícios para Prefeitura de Turiaçu e nenhum foi respondido, com isso os professores decidiram fazer um ato em protesto nos dias 21 e 22, caso não haja uma mudança, a greve será deflagrada. 

Em nota, a prefeitura de Turiaçu informou que vem pagando rigorosamente todas as guias da previdencia social e que as contratratações do município estão acontrecendo de forma regular. A prefeitura salienta ainda que repassou integralmente o aumento para a Classe da Educação em 34% realizado pelo Governo Federal e que a atual gestão ainda não recebeu nenhum Precatório até o presente momento e quando receber seguirá as regras recomendadas pelo Ministério Público Estadual quanto a sua aplicação.

“Reiteramos que esse protesto é prejudicial principalmente aos alunos e totalmente desnecessário, pelas razões acima expostas. Tudo indica tratar-se de política para prejudicar um Governo que vem sendo bem avaliado pela população em todas as áreas, inclusive, na própria educação” finaliza o comunicado. 

Veja a nota completa da prefeitura de Turiaçu abaixo:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

No ato de protesto realizado pelos Sindicatos dos Professores e Vigias de Turiaçu, eles reivindicam os seguintes pontos: Inss, Precatórios, Contratações supostamente irregulares, Pagamento Adicional a Vigias, Reajuste Salarial.

O município de Turiaçu vem pagando RIGOROSAMENTE em dia as Guias de Previdência Social, então não há que se falar em irregularidade nesta questão, a base desse questionamento não está pautada em declaração formal pelo órgão INSS e sim em pesquisas infundadas realizadas na Internet, sem nenhum valor jurídico.

Sobre precatórios, o município de Turiaçu recebeu algo em torno de R$ 8 milhões na gestão anterior, que por sinal não houve questionamentos pelos mesmo sindicatos acerca de sua aplicação, talvez pela grande ligação política entre a atual Direção do Sindicato com a ex-gestora da Educação do Governo anterior. Esta Gestão não recebeu nenhum Precatório até o presente momento e quando receber seguirá as regras recomendadas pelo Ministério Público Estadual quanto a sua aplicação.

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Nossas Contratações estão TODAS REGULARES, mediante aprovação na Câmara Municipal de Lei que autoriza os contratos temporários, como manda a Constituição Federal e demais legislações infraconstitucionais que versam sobre contratação temporária.

Nossos Vigias estão recebendo seus devidos adicionais noturnos, como manda a Lei, algum caso que esteja em desacordo, não é do conhecimento da gestão e pode ser facilmente verificado e corrigido junto ao nosso RH, dispensando necessidade de protesto para isso.

A Prefeitura de Turiaçu foi uma das poucas que repassou INTEGRALMENTE o aumento para a Classe da Educação em 34% realizado pelo Governo Federal. A maioria das Prefeituras do Maranhão alegaram contra razão para não cumprir o percentual de 34%.

Em relação a Concurso Público é uma questão que a Administração que precisa avaliar, discutir internamente, dialogar com a Classe e com o Ministério Público, se for o caso, mas de forma ordeira, de forma que não vemos a necessidade de PREJUDICAR e PENALIZAR os alunos com esse prejuízo à carga horária anual.

Reiteramos que esse protesto é prejudicial principalmente aos alunos e totalmente desnecessário, pelas razões acima expostas. Tudo indica tratar-se de política para prejudicar um Governo que vem sendo bem avaliado pela população em todas as áreas, inclusive, na própria educação.


 


 

 



 

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