TIMOM - Está marcado para o próximo dia 28, o julgamento dos acusados de assassinar o radialista Jorge Vieira. Sentarão no banco dos réus três dos indiciados no crime, Geraldo Silva e Silva, João Matias, o João do Poço, e Raimundo Teles.
O Ministério Público será representado pelo promotor Marco Antônio Carmadela. A sessão do júri, aguardada com ansiedade por familiares da vitima, terá um forte aparato policial para evitar tumultos.
O radialista Jorge Vieira morreu no dia 23 de março de 2001, após ser baleado por quatro vezes quando chegava à sua residência, em Timon. Vieira ainda foi socorrido e levado para o Hospital Getúlio Vargas, em Teresina, onde ficou internado por uma semana Ele comandava um programa com fortes críticas ao prefeito Chico Leitoa.
Em uma das edições do programa, apresentada às vésperas do crime, o radialista teria atacado o prefeito de forma contundente, chegando a traçar um “perfil psicológico” do administrador municipal.
A gravação foi reproduzida na época da morte do radialista pela rádio Mirante AM de São Luís, com larga repercussão na capital maranhense. A esposa do ex-prefeito chegou inclusive a ser presa, acusada de ser mandante do crime, mas foi liberada após seus advogados terem impetrado um hábeas corpus.
O caso ganhou ampla repercussão. O corpo foi exumado sob um forte aparato policial. A soltura de um dos acusados criou um clima de revolta na cidade. A família da vítima chegou a pedir justiça para os culpados pelo crime do radialista Jorge Vieira.
Segundo o relatório do promotor Marco Antônio Camardella, Jorge Vieira foi abordado na noite de 23 de março de 2001, quando chegava em casa, por Geraldo, Teles, João do Poço e pelo secretário municipal de Finanças de Timon, Josafan Bonfin, que posteriormente foi excluído do processo por falta de provas.
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