Na Região Metropolitana

VÍDEO: golfinho é encontrado morto na Praia do Araçagi

Segundo caso de morte de animais marinhos em menos de dois dias chama atenção para riscos ambientais.

Imirante.com, com informações da TV Mirante

Atualizada em 02/12/2025 às 17h42

SÃO LUÍS — Um golfinho encontrado morto na Praia do Araçagi nesta segunda-feira (1º) levantou alerta sobre a preservação da fauna marinha na Região Metropolitana de São Luís. O Corpo de Bombeiros informou que o animal foi resgatado e encaminhado para um instituto de pesquisa e conservação de animais marinhos no estado.

Este é o segundo caso registrado em menos de dois dias. No domingo (30), uma tartaruga da espécie cabeçuda foi encontrada sem vida na Praia do Calhau, com marcas de sangue. Testemunhas relataram que o animal chegou a ser descartado em uma caçamba de lixo, mas a equipe de limpeza da cidade ainda não se pronunciou sobre o episódio.

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O Imirante entrou em contato com a Prefeitura de São Luís para pedir um posicionamento sobre o descarte da tartaruga, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Riscos para animais marinhos

De acordo com especialistas, os principais fatores que ameaçam golfinhos, tartarugas e outras espécies marinhas são:

  • Redes de pesca que capturam os animais acidentalmente.
  • Colisões com embarcações.
  • Resíduos sólidos, como plásticos e microplásticos, que contaminam o ambiente.

Declaração de ambientalista

O ambientalista e geógrafo Denisson destacou que a costa maranhense possui intensa atividade pesqueira, o que aumenta os riscos para os animais.

“A nossa costa tem uma grande atividade pesqueira, e muitas vezes essas espécies acabam sendo pegas nas redes de pesca ou colidem com embarcações. O impacto do lixo, especialmente o plástico, é um grande desafio para a preservação das espécies marinhas. A morte desses animais traz à tona a importância de ações para proteger o meio ambiente e a fauna marinha”, afirmou.

Importância da preservação

Os recentes casos de mortes de animais marinhos reforçam a necessidade de medidas de conscientização e fiscalização para reduzir os impactos da pesca predatória e da poluição. Ações de educação ambiental e políticas públicas voltadas para a proteção da fauna marinha são apontadas como fundamentais para evitar novos episódios.

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