No bairro São Francisco

Família de mulher que morreu em pronto-socorro realiza protesto e interditam via em SL

Segundo os familiares, Thayanne Mendonça, de 30 anos, teria sido vítima de negligência médica.

Imirante.com

Atualizada em 21/07/2025 às 21h20
Manifestação cobra justiça por Thayanne Mendonça e denuncia negligência médica em UPA de São Luís. (Foto: David Bryan / Grupo Mirante)

SÃO LUÍS – Familiares e amigos de Thayanne Mendonça, de 30 anos, realizaram um protesto na tarde desta segunda-feira (21), na Avenida Ana Jansen, no bairro São Francisco, em São Luís. A manifestação teve o intuito de cobrar justiça e a investigação da morte da jovem, que, segundo os parentes, teria sido vítima de negligência médica.

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Com faixas, cartazes e fotos de Thayanne, os manifestantes bloquearam um dos acessos da via, o que provocou pontos de lentidão no trânsito da região.

De acordo com relatos dos familiares, Thayanne deu entrada no dia 15 de julho na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Socorrinho, apresentando fortes dores de cabeça e na nuca. Ela foi medicada, mas teria aguardado por horas a realização de um exame de tomografia, que chegou a ser solicitado pela equipe médica, mas não foi feito. A jovem morreu ainda na unidade, sem um diagnóstico conclusivo.

Segundo Léo Max, marido de Thayanne, a família solicitou diversas vezes a transferência da jovem para um hospital particular, com os custos sendo arcados pela própria família, mas o pedido foi negado.

“O que fizeram com a minha esposa foi inadmissível. Negligenciaram o caso dela, acharam que era apenas uma dor de cabeça. Pedimos a transferência dela para um hospital particular, mas ignoraram. A médica que estava de plantão era recém-formada, tinha apenas 25 dias na função e ninguém acompanhava ela”, afirmou o marido.

Protesto em São Luís pede investigação sobre morte de jovem e melhorias em unidade de saúde. (Foto: David Bryan / Grupo Mirante)

Durante o protesto, os familiares também reivindicaram melhorias na estrutura da UPA do Socorrinho, como a reforma da unidade, contratação de profissionais capacitados e a garantia de um atendimento digno para a população.

“Nosso intuito com a manifestação é exigir uma investigação completa do caso, a responsabilização dos envolvidos, e melhorias urgentes na unidade de saúde para que outras famílias não passem pela mesma dor que estamos vivendo”, concluiu Léo Max.

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