Relações comerciais

FIEMA reage à tarifa dos EUA e cobra ação diplomática

Entidade industrial diz que decisão de Trump ameaça empregos, renda e exportações maranhenses, e pede diálogo diplomático imediato.

Ipolítica

Segundo a FIEMA, a tarifa imposta pelos Estados Unidos tem potencial para impactar de forma direta os setores produtivos do Maranhão. (Reprodução)

SÃO LUÍS - A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) manifestou preocupação com a decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A entidade considera a medida desproporcional, injustificada e prejudicial à competitividade da indústria nacional.

De acordo com a FIEMA, o chamado “tarifaço americano” pode afetar diretamente cadeias produtivas maranhenses ligadas ao comércio exterior, como as indústrias de base florestal, de alimentos processados, minerais e metalúrgicas. A entidade destaca ainda que a medida compromete uma relação estratégica entre os dois países, lembrando que os EUA são o terceiro maior parceiro comercial do Brasil.

A FIEMA se alinha à Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao defender o reforço urgente do diálogo diplomático e comercial com os Estados Unidos. O objetivo é reverter a decisão e conter os impactos ao setor produtivo nacional.

MERCADO EXTERNO SOB RISCO

O presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, afirmou que a medida traz insegurança para investidores e exportadores. “No Maranhão, temos cadeias industriais integradas ao mercado norte-americano, e decisões unilaterais como essa afetam nossa capacidade de gerar empregos e manter a competitividade”, disse.

A entidade também rebateu os argumentos da Casa Branca, afirmando que os EUA mantêm superávit comercial com o Brasil há mais de 15 anos, o que, segundo a FIEMA, reforça a necessidade de uma solução baseada em dados objetivos.

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