Palestra na AML discute os impactos da Inteligência Artificial na escrita e na criatividade

SÃO LUÍS - Como a Inteligência Artificial está transformando o ato de escrever? Esse será o tema da palestra “Coescrita com Inteligência Artificial: Criatividade, Ética e Novas Narrativas”, que será realizada no próximo dia 15 de maio, às 18h, na Academia Maranhense de Letras, localizada na rua da Paz, 84, no Centro de São Luís, como parte do projeto Diálogos AML/Instituto Estação das Letras. A entrada é gratuita.

O convidado da noite é o filósofo, professor e educador digital André Stangl, que abordará a coescrita com IAs como uma prática emergente, desafiando as fronteiras entre o humano e a máquina. A partir de uma perspectiva crítica e filosófica, Stangl propõe reflexões sobre autoria, criatividade distribuída, impactos éticos e transformações culturais, com base em pensadores como Vilém Flusser, Pierre Lévy, Marshall McLuhan e Yuk Hui. A palestra também incluirá exemplos práticos e dinâmicas de cocriação com inteligência artificial.

Radicado em Salvador, Stangl é professor e pesquisador visitante no Instituto de Saúde Coletiva da UFBA e colunista do “Jornal Correio” (BA). Doutor em Comunicação Digital pela ECA/USP, mestre em Cibercultura pela UFBA e bacharel em Filosofia, tem ampla atuação em projetos de cultura digital e educação, com passagens por instituições como ECA/USP, PUC Minas e FAAP-SP, além de colaborações com iniciativas como Cultura Viva, Instituto Overmundo e Funarte.

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Voltada para escritores, estudantes, professores e profissionais das áreas de comunicação e marketing, a palestra promete fomentar um diálogo instigante sobre os caminhos da criação literária e artística na era das máquinas inteligentes.

“A Inteligência Artificial é um tema que não pode ficar à margem dos debates da Academia. É preciso conhecer os caminhos de uma convivência ética com a tecnologia”, disse o presidente da Academia Maranhense de Letras, Lourival Serejo. Segundo ele, a palestra é uma excelente oportunidade para se discutir e conhecer os limites éticos dessa convivência. 

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