Simplício Araújo
COLUNA
Simplício Araújo
Analista de sistemas e negócios.
Simplício Araújo

A corrupção e os escândalos estão de volta!

É tanto desvio, tanta corrupção, que muita gente já nem reage mais. Parece que indignar-se virou perda de tempo.

Simplício Araújo

É tanto desvio, tanta corrupção, que muita gente já nem reage mais. Parece que indignar-se virou perda de tempo.

O sistema está caro, blindado e unido. E a população, cada vez mais sufocada, tenta apenas se esconder e sobreviver.

Em 2024, o governo arrecadou R$ 2,162 trilhões em impostos. Mesmo assim, terminou o ano com um rombo de R$ 11 bilhões. Gastou-se mais do que entrou. Pelo segundo ano seguido.

E não é porque pagamos ministros de excelência. Pagamos por um governo cheio de escândalos e por funcionários que ajudaram a trazer o país de volta à convivência com a corrupção descarada.

Escândalos que antes derrubavam políticos, hoje só causam afastamento quando há indiciamento pela Polícia Federal.
E cada novo esquema bilionário é um rombo a mais no bolso do trabalhador, do empresário, dos doentes, dos deficientes e dos aposentados.

Dinheiro tem. Mas é ministério demais, cargo demais, mordomia demais. Falta vergonha na cara.

Em vez de cortar despesas, esse governo viciado em escândalos quer mais impostos. Quer aumentar a gasolina, a conta de luz, a folha de pagamento. Quer tirar do bolso de quem já não tem, pra manter o sistema de pé.

E o Congresso? Silencia.

Deputado e senador hoje não fiscalizam — viraram corretores de emendas. Bilhões de reais distribuídos como moeda política, sem prestação de contas, sem transparência, quem devia fiscalizar, ajuda nas pautas de escândalos e briga publicamente para aumentar a sua fatia.

E os órgãos de controle e parte da Justiça? Lentos com os grandes, duros com os pequenos. Quem rouba milhões tem tempo, defesa e recursos. Quem rouba pra comer vai preso imediatamente.

O sistema inteiro é pesado, caro e disfuncional. E o brasileiro está quase sem esperança.

Mais do que nunca, a indignação precisa voltar. A cobrança precisa crescer. A coragem precisa reaparecer.

Ou lutamos contra tudo isso, ou vamos continuar sendo reféns de um governo que não entrega, não economiza, não muda — só escandaliza.

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