
BACURI - A juíza Bruna Athayde Barros, da Comarca de Bacuri, aceitou denúncia do Ministério Público do Maranhão (MPMA), tornando o deputado estadual Cláudio Cunha (PL) réu por corrupção ativa. A acusação aponta que, em 2016, quando era prefeito de Apicum-Açu, no Litoral Ocidental Maranhense, ele ofereceu vagas em um concurso público a vereadores em troca de apoio. O caso ocorreu na quarta-feira passada.
O MPMA detalha que Cunha procurou ao menos quatro vereadores para garantir votos favoráveis à realização de um novo concurso, apesar de outro ainda estar vigente. A prática é classificada como corrupção ativa no artigo 333 do Código Penal, que define o crime como oferecer vantagem indevida a funcionário público para influenciar atos oficiais.
OUTRA AÇÃO PENAL
Cláudio Cunha também responde a uma segunda ação penal, ligada à Operação Citrus, do Gaeco. Nela, o MPMA alega que, como prefeito, ele usou empresas de fachada para fraudar licitações e desviar recursos de Apicum-Açu, além de ocultar patrimônio com ajuda de terceiros e familiares.
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As acusações incluem lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade ideológica, advocacia administrativa e crimes de responsabilidade por desvio de verbas públicas. Se condenado na ação por corrupção, Cunha pode enfrentar de um a oito anos de prisão e multa.
A denúncia aceita em Bacuri foca na oferta de vagas como vantagem indevida.
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