VÍDEO: 'Sofrimento que não tem tamanho', diz promotor após ser resgatado de sequestro em São Luís
Raimundo Reis Vieira ficou cerca de 60 horas em poder de sequestradores, em São Luís, e só foi resgatado na madrugada desta sexta-feira (26).
SÃO LUÍS - O momento do reencontro entre o promotor aposentado Raimundo Reis Vieira e seus familiares foi marcado por muita emoção. O idoso ficou cerca de 60 horas em poder de sequestradores, em São Luís, e só foi resgatado na madrugada desta sexta-feira (26).
A TV Mirante registrou o momento exato do reencontro, na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), no Bairro de Fátima (vídeo acima).
"Um sofrimento que não tem tamanho. Não comi, não tomei meu remédio... Parece (agora) que estou no céu", disse Raimundo.
Durante dois dias, filhos e esposa ficaram angustiados, em busca de notícias sobre o paradeiro do promotor, que foi sequestrado na tarde de terça-feira (23), no bairro Sol e Mar, e levado para um cativeiro na Zona Rural de São Luís.
"Todo mundo aqui tenso pela falta dele. Deus nos atendeu e ele tá bem, graças a Deus", afirmou Maria do Socorro, esposa de Raimundo.
Após a descoberta do cativeiro e o resgate concretizado, os filhos agradeceram aos policiais envolvidos nas investigações, assim como agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público.
"Só de ver meu pai vivo e estar perto da gente, é uma glória, é uma vitória. Agradeço o empenho de todos os profissionais de segurança e é uma satisfação para a família ver ele assim, com saúde e vivo", contou um dos filhos, Roberto Vieira.
R$ 200 mil pelo resgate
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Além de ex-promotor, Raimundo também é empresário e possui diversos pontos comerciais em São Luís, como no bairro Sol e Mar, onde foi abordado pelos criminosos, na última terça.
Poucas horas após o sequestro, os suspeitos contataram a família da vítima para exigir o resgate em troca da libertação do promotor. A companheira e a filha de Raimundo Reis foram as duas pessoas responsáveis por negociar com os criminosos.
De acordo com as investigações, os sequestradores exigiam a quantia de R$ 200 mil para libertar o promotor.
"Nós fecha os 200 mil", dizia uma das mensagens enviadas aos familiares.
Prisões
Três pessoas, sendo dois homens e uma mulher, tiveram a prisão decretada sob suspeita de envolvimento direto no sequestro. Os presos foram identificados como Thales Pinheiro Brito, conhecido como "Pipoca", Abimael Braga Neto e Valdilene Zagueu Guimarães.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), Jair Paiva, a participação mais grave foi a de ‘Pipoca’, que a polícia acredita ser o líder da ação criminosa.
"A participação dos outros é de menor importância, comparada a ele. Mas, todos estão envolvidos no caso. Tem mais dois identificados já, e a gente tá trabalhando para prender, além desses dois, outros envolvidos", informou o delegado.
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