"Operação Rota Sul II"

Duas pessoas são presas em operação de combate ao furto de energia elétrica no interior do Maranhão

Além das prisões, seis pessoas foram autuadas. A operação foi realizada nos municípios de Imperatriz, Ribamar Fiquene, Grajaú e Vila Nova dos Martírios.

Imirante.com

A operação resultou na desativação de várias ligações clandestinas nas cidades de Imperatriz, Ribamar Fiquene, Grajaú e Vila Nova dos Martírios. (Foto: divulgação / Polícia Civil)

MARANHÃO - Quatro municípios maranhenses foram alvos da Operação ‘Rota Sul II’, que visa combater o crime de furto de energia elétrica em residências. Durante a ação policia, duas pessoas foram presas em flagrante, e mais seis foram autuadas.

As diligências foram realizadas nas cidades de Imperatriz, Ribamar Fiquene, Grajaú e Vila Nova dos Martírios, entre os dias 15 a 19 de abril deste ano, e o resultado da operação foi divulgado somente nesta quarta-feira (24), pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA).

A ação foi coordenada pelo Departamento de Defesa de Serviços Delegados (DDSD/SEIC). (Foto: divulgação / Polícia Civil)

Nos endereços alvos da ação policial, foram identificadas adulterações de equipamentos de medição e desvios de energia elétrica, além de ligações clandestinas conhecidas como ‘gambiarras’.  Além disso, foram feitas inspeções em unidades consumidoras localizadas em zonas urbanas e rurais dos municípios alvos.

Durante as diligências policiais, foram feitas inspeções em unidades consumidoras localizadas em zonas urbanas e rurais dos municípios alvos. (Foto: divulgação / Polícia Civil)

Em março deste ano, a Polícia Civil já havia feito a “Operação Rota Sul II”, tendo como alvo as cidades de Imperatriz, Cidelândia, Davinópolis e Grajaú, no Maranhão.

Furto de energia: impactos no sistema elétrico e na segurança

O furto de energia, além de ser uma prática criminosa prevista em lei no artigo 155 do Código Penal, traz prejuízos para a população e para a concessionária de energia elétrica. As fraudes e o furtos podem causar interrupções no fornecimento de energia de serviços essenciais, como escolas e hospitais, já que consumidores ligados de forma clandestina acabam sobrecarregando o sistema elétrico, podendo causar acidentes com incêndios e explosões, colocando em risco segurança de todos.

Para a Distribuidora de Energia, o prejuízo acontece desde custos de materiais e mão de obra para recomposição das redes elétricas, até impactos no orçamento de ações de manutenção, operação, expansão e modernização do sistema elétrico, além da arrecadação de impostos (ICMS e PIS/Cofins) que não foram pagos e poderiam ser revertidos em ações de saúde, educação, esporte e cultura para a comunidade.

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