O Nero moderno e as chamas 3ª guerra
Sugestão de envio de tropas para Ucrânia revela no próprio Emmanuel Macron o mal que ele aponta nos outros.
No vasto império da política internacional, onde os líderes se posicionam como guardiões da ordem ou agentes do caos, Emmanuel Macron, o presidente da França, parece ter adotado um papel reminiscente de Nero, tocando a lira enquanto Roma ardia. Ao sugerir o envio de uma coalisão de tropas para a Ucrânia, o presidente francês faz muuto mais do que cometer um devaneio: ele confessa ser ele o mal que aponta nos outros.
Juíz e carrasco de figuras como Bolsonaro, Trump e até a nova eleita Giorgia Meloni — Macron agora se destaca, não por acusar os outros de serem um risco, mas por ser ele um dos piores riscos à ordem mundial.
Risco de verdade, não risco forjado em fake news delirantes.
A sugestão recente do presidente de Macron de enviar tropas para a Ucrânia não apenas diverge drasticamente da prudência exigida pela situação, mas também ameaça incendiar as já tensas relações internacionais na atualidade. Tal proposta, acolhida com gelo pelos seus parceiros europeus, marca um momento de revelação do seu espírito maligno.
Observando as gestões anteriores, vemos Bolsonaro, que, distante de provocar instabilidade global, negociou com a Rússia sem comprometer a posição do Brasil. Trump, notavelmente, afastou os EUA de novos conflitos, optando por diálogos com inimigos de longa data, uma postura de não agressão que Macron parece renunciar.
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Ao Macron se autoerigir como árbitro global, enquanto flerta com decisões que poderiam desencadear um desastre de proporções históricas, o presidente francês deixa cair a máscara. As falhas mentirosas que ele atribui a outros líderes não chegam nem perto da imprudência de suas próprias ações, que sugerem uma disposição para empurrar o mundo para uma crise sem precedentes.
A resposta coletiva e imediata dos líderes ocidentais a Macron, marcada pela recusa em seguir seus devaneios, desenha uma clara rejeição à sua proposta. Guida por Macron, a França marcha sozinha rumo ao perigo, descompassada com o consenso global que favorece a diplomacia e o suporte não militar.
Num mundo já estremecido por divisões e incertezas, a última coisa necessária é um líder que, em vez de apagar incêndios, escolhe jogar mais lenha na fogueira. Macron, com sua sugestão temerária, emerge não apenas como o mal que critica em outros, mas como um potencial incendiário de uma catástrofe que todos desejamos evitar.
Portanto, enquanto Macron se posiciona como um defensor da ética internacional, suas ações delineiam uma história bem diferente — uma em que o verdadeiro perigo talvez resida não naqueles que ele acusa, mas na reflexão de suas próprias escolhas incendiárias.
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