SÃO LUÍS – Dois dias após um feminicídio ocorrido no Residencial Piancó, outro caso foi registrado no bairro Sá Viana, ambos na região do Itaqui-Bacanga. Ana Núbia Santos Coelho, de 38 anos, foi assassinada a tiros, e o principal suspeito do crime é o próprio companheiro dela.
Segundo informações do Plantão Policial da região, o crime aconteceu na rua São Sebastião, próximo à escadaria. O suspeito do feminicídio, ainda segundo a polícia, é Daniel Silva, de 39 anos. Ele fugiu antes da chegada da guarnição ao local.
A vítima foi alvejada por três a quatro disparos de arma de fogo, segundo informações colhidas pela polícia. Ela chegou a ser levada ao Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Feminicídio no Residencial Piancó
Na quarta-feira (27), uma mulher, identificada como Adriana Sousa Silva, de 41 anos, foi morta a golpes de facão, sendo o companheiro, Claudson da Cruz Silva, de 40 anos, o principal suspeito. O crime aconteceu dentro do apartamento onde viviam no Residencial Piancó, no bairro Vila Embratel, em São Luís. Adriana Sousa foi morta na presença das duas filhas do casal.
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Segunda a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), as duas filhas do casal presenciaram o início das agressões, chamaram os policiais que só chegaram após o crime. As investigações apontam que a briga começou após o suspeito pedir dinheiro para comprar drogas.
Ao chegar no local, os PMs encontraram Claudson no apartamento. Ele chegou a reagir a prisão e foi baleado com três tiros. O suspeito foi levado para o hospital onde foi socorrido.
"Ele partiu para cima da guarnição que teve que efetuar três disparos, sendo dois que atingiram a perna e a altura do estômago. Ele cometeu o feminicídio com esse facão e com esse mesmo objeto, ele tentou contra a vida dos policiais", explicou o Tenente-Coronel Diógenes, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar.
A morte de Adriana Sousa Silva foi confirmada pela Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) às 7h, cerca de três horas após o crime. O Instituto Médico Legal (IML) esteve no local para fazer perícias.
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