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Yglésio ironiza situação de influenciadores presos pela Polícia Civil

Yglésio é autor de lei que veda a divulgação de jogos digitais por influenciadores no território estadual; operação também ocorreu no Ceará.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

Atualizada em 15/12/2023 às 09h47
Polícia Civil cumpre ordens judiciais contra influenciadores em ação contra jogos de azar. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

SÃO LUÍS - O deputado estadual Yglésio Moyses (sem partido) comemorou as prisões de influenciadores digitais no Maranhão e no Ceará, na manhã desta sexta-feira, em operação da Polícia Civil desencadeada para reprimir a divulgação ilegal de jogos de azar realizada por personalidades que atuam na internet. 

No Maranhão está em vigor uma lei de autoria de Yglésio que veda a divulgação por influenciadores digitais, de jogos comercializados por pessoas físicas e jurídicas e cassinos online disponibilizados por plataformas estrangeiras

Para chegar a concepção, aprovação e sanção da lei, o parlamentar defendeu a tese no Poder Legislativo, de que influenciadores são beneficiados financeiramente por plataformas que utilizam a prática de ‘pirâmide financeira’ contra cidadãos. 

“Fala pessoal, começando o dia cedo aqui na academia, mas com uma boa notícia: estão fazendo uma operação, a Polícia Civil do Maranhão em conjunto com a Polícia Civil do Ceará - inclusive estão nesse momento adentrando domicílio de uma conhecida blogueira, uma dessas aí que acha que sair do Maranhão para praticar crimes fora do estado, ia ficar por isso mesmo, debochando das autoridades, pelo jeito vai ganhar uma tornozeleira, vai andar agora de wi-fi, conectada realmente em tempo integral com as redes sociais”, publicou o parlamentar. 

Sem citar nomes dos influenciadores alvo da operação, Yglésio provocou: “É o que digo: não adianta achar que vão fugir. A polícia vai achar vocês, bandidos. Não queriam debochar? Agora debochem de tornozeleira wi-fi e sem instagram”, completou.

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Prisões

O delegado do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Seic, Guilherme Campelo, afirmou ao Imirante que uma pessoa foi presa em São Luís e outra em Fortaleza (CE). 

O investigado conduzido na capital maranhense é Erik Costa Brito. Já a influenciadora Skarllete Mello passou a ser monitorada por tornozeleira eletrônica. Ela e um dos presos, Erick Costa Brito, estavam em um hotel de luxo em Fortaleza, onde promoviam uma festa que seria realizada de hoje (15) ao dia 18.

Esta fase da operação, denominada Quebrando a Banca, teve por objetivo o cumprimento de cinco mandados de prisão, 10 mandados de busca e apreensão e um mandado para implementação de cautelar diversa de prisão consistente na instalação de tornozeleira eletrônica.

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